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Velho Chico, a grandeza de um rio

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 01 de outubro de 2016 - 12:00
Um dos rios de maior importância em nosso país é o rio São Francisco. Conhecido como “VELHO CHICO”, seu curso e extensão fazem-se totalmente dentro de território brasileiro. É o quarto maior rio da América do Sul. Percorre cinco estados brasileiros: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Sendo um rio de planalto, possuí, em alguns trechos, águas calmas, em outros cachoeiras e corredeiras. Nasce no estado de Minas Gerais, na Serra da Canastra, perto da cidade de Belo Horizonte, seguindo em direção norte pelos estados de Minas Gerais e Bahia. Passa por Pernambuco, onde, próximo às cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), curva-se em direção nordeste para depois tomar o rumo sudeste, quando separa os estados de Alagoas e Sergipe, até chegar ao mar, desaguando no Oceano Atlântico. Em diversos trechos, o São Francisco oferece condições de navegação, desse modo, exerce papel importante como meio de transporte, sendo transportadas cargas de cimento, sal, açúcar, arroz, soja, madeira e gipsita. Em seu curso existem seis usinas hidrelétricas: Três Marias, Paulo Afonso, Itaparica, Moxotó, Xingó e Sobradinho. Suas águas são também utilizadas para a agricultura irrigada no chamado Vale do São Francisco, onde são produzidas várias espécies de frutas que são exportadas para os Estados Unidos e Europa. A expansão do plantio da uva, nos último anos, gerou a fabricação de vinhos daquela região de excelente qualidade. O turismo e o lazer também desempenham importante papel socioeconômico para algumas cidades que margeiam o rio. Mas, além de toda a grandeza e importância do “VELHO CHICO”, está, também, seu aspecto do meio ambiente cultural. Suas lendas enriquecem o rio de fatos e estórias. Dentre elas, destaca-se a lenda da Mãe d’Água. É uma espécie de sereia que vive no São Francisco. Para os barqueiros, o rio dorme quando é meia-noite, permanecendo adormecido por dois ou três minutos. Neste momento, o rio para de correr e as cachoeiras de cair. Os peixes deitam-se no fundo do rio, as cobras perdem o veneno e a Mãe d’Água vem para fora, procurando uma canoa para sentar-se e pentear seus longos cabelos. Nesse mesmo momento, as pessoas que morreram afogadas saem do fundo das águas e seguem para as estrelas. Em que pese a grandeza do “VELHO CHICO”, vem ele enfrentando sérios problemas ambientais ocasionados pela ação do homem. As usinas hidrelétricas alteraram a vazão normal do rio e de seus afluentes, provocando o seu assoreamento, retirando a vegetação das margens. O lançamento de afluentes residuais e industriais poluem o rio.
“VIVA O VELHO CHICO E VIVA O BRASIL!” (DOMINGOS MONTAGNER) – Preserve o meio ambiente –

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