Gonçalense dribla dificuldade e monta o próprio negócio no Mutuá
Lorran abriu uma barbearia após ser demitido
Por Marcela Freitas
Apesar de existir muitas pessoas capacitadas, ser empreendedor ainda é uma missão muito difícil. E é nesta dificuldade que nasce a chamada “economia criativa”, que oferece a pessoas capacitadas as chances de ter visibilidade naquilo que se destacam. Em São Gonçalo, não faltam pessoas talentosas que fazem das adversidades, o trampolim para o sucesso. Esse é o caso do barbeiro Lorran Ferraz, de 24 anos, que viu com o desemprego, as chances de escrever um novo capítulo de sua história.
Após perder o trabalho de porteiro em uma escola, Lorran que já havia feito cursos de cabeleireiro e aperfeiçoou seus conhecimentos com o ex-sogro, aproveitou para trocar de profissão. Depois de se mudar para o bairro do Mutuá, ele viu na calçada do imóvel em que reside as chances de garantir seu sustento. Com o amigo Vitor Santos, ele começou a cortar cabelos na rua.
Com o passar dos dias, eles foram fidelizando clientes e resolveram personalizar a calçada, que recebeu o nome de Barbearia no Ponto. Com apoio de vizinhos e familiares, eles conseguiram doações de utensílios e, há cinco meses, se tornaram sensação na Rua Rodrigo de Carvalho. “Cada detalhe da nossa barbearia foi feito, pintado e organizado por nós. Sabia cortar cabelo e gosto do ofício. Precisava dar visibilidade ao meu trabalho e trouxe a barbearia para a calçada. Mas é claro que sonhamos com o dia em que teremos um local melhor e mais confortável para atender nossos clientes”, afirmou Lorran.
Fabrício de Jesus, 35, é cliente da Barbearia no Ponto e garante que o preço foi um atrativo. Ele garante que não se incomoda em cortar o cabelo na rua. “Eles cobram um valor abaixo dos praticados na barbearias do bairro, com a mesma qualidade. Os meninos são um talento, além de agradáveis”, afirmou.
Na barbearia, corte simples mais barba sai na promoção por R$ 10.
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