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Mulher luta, há dois anos, para realizar cirurgia em São Gonçalo

Luciene tem Síndrome do Túnel de Carpo

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 06 de junho de 2018 - 08:29
Luciene Couto começou a sentir dores no braço direito, que foram avançando rapidamente
Luciene Couto começou a sentir dores no braço direito, que foram avançando rapidamente -

Por Marcela Freitas

Há dois anos, a atendente de lanchonete Luciene da Silva Couto, de 44 anos, moradora de Santa Luzia, em São Gonçalo, começou a sentir fortes dores no braço esquerdo, que foram avançando rapidamente para uma dormência seguida por uma atrofia muscular. Após um exame de eletromiografia dos membros, ela descobriu se tratar da Síndrome do Túnel de Carpo (compressão do nervo mediano estrutura que se localiza entre a mão e o antebraço) e, que para a cura da doença, seria necessária uma cirurgia.

Foi a partir daí que começou a “via crucis” de Luciene, que desde então vem buscando junto à Central de Regulação para que a cirurgia seja marcada. Em agosto do ano passado, ela chegou a ser encaminhada para realização do procedimento, mas como aguardou muitos meses, seus exames estavam defasados e a cirurgia foi cancelada.

Agora, Luciene realizou novos exames e aguarda, mais uma vez, a marcação do sonhado procedimento que poderá devolvê-la sua qualidade de vida.

“Eu não estou mais aguentando de tanta dor. Os remédios não fazem mais efeitos e as dores avançaram para as minhas costas. Peço que o prefeito José Luiz Nanci, se compadeça da população que está abandonada. Vamos ao posto e não há recursos e nem médicos. O atendimento é feito por enfermeiros. Eu só quero fazer a cirurgia para ter uma vida normal novamente. Na rede particular, custa R$ 5 mil e, infelizmente, não tenho como pagar”, lamentou.

Luciane, conta que na última consulta na rede municipal de saúde, o médico deu um encaminhamento para o Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into) o que teria sido negado pela central de regulação.

“O que falaram é que no Into não faz essa cirurgia e que eu tenho que aguardar um leito em qualquer unidade do estado”, afirmou. A Prefeitura de São Gonçalo informou que está avaliando situação para saber que medidas podem ser adotadas para ajudar a paciente.

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