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Professores de São Gonçalo e Prefeitura não chegam a um acordo e a greve na educação continua

A paralisação já dura cerca de 70 dias

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 11 de outubro de 2018 - 08:51
 A categoria aprovou ontem, em assembleia, a continuidade da greve que já dura cerca de 70 dias
A categoria aprovou ontem, em assembleia, a continuidade da greve que já dura cerca de 70 dias -

Por: Rennan Rebello

Passou o aniversário de 128 anos de emancipação político-administrativa da cidade e o primeiro turno das eleições mas no quesito educação, São Gonçalo segue na mesma: os profissionais da rede pública municipal estão em greve desde agosto. Isso apesar da audiência de conciliação, no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) realizada na última terça-feira entre representantes da Prefeitura e da categoria que reivindicam equiparação do salário ao piso nacional do magistério, que é de R$ 1.350 para 22 horas de trabalho. Atualmente, o professor que ingressa na rede municipal recebe R$ 933.

“O governo não fez o dever de casa e apresentou uma proposta de ajuste de 7% em novembro para todos os funcionários e 5,5% para janeiro de 2019. Todos em forma de mensagens à Câmara de Vereadores. A Prefeitura se negou a assinar o Termo de Ajustamento da Conduta (TAC) para pagar, de imediato, o piso do magistério e o salário mínimo do funcionário. Pressionados pelo Ministério Público (MP) e pelo nosso departamento jurídico, a Prefeitura acordou que estará na próxima segunda (15), às 14h, no MP para assinar o TAC”, disse a diretora do núcleo municipal do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-SG), Maria do Nascimento Silva informando ainda que haverá nova assembleia da categoria na próxima terça (16), no Colégio Castello Branco, às 9h.

A Prefeitura informou que “o governo cumpriu com a recomendação do Ministério Público e apresentou todas as devidas considerações. O governo também enviou à Câmara dos Vereadores um projeto de lei, que aguarda votação, que prevê o reajuste em três etapas: 4%, 4,5% e 4%, de forma gradativa e prudente. Em relação à audiência ocorrida, no TJ, as partes tentaram chegar a um denominador comum, mas não houve conciliação. Será realizada nova audiência, sem data definida ainda”, informou o governo em nota.

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