Michel Temer vai para a China apresentar projetos de privatização
O presidente também buscará ampliar comércio no país
O presidente Michel Temer embarca, hoje, para a China onde fará uma visita de Estado e participa da reunião de cúpula do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul. No país, Temer vai apresentar o conjunto de 57 projetos que serão concedidos à iniciativa privada em busca de atrair investidores chineses. O presidente também buscará ampliar o comércio com a China, que é atualmente o maior parceiro comercial do Brasil. Temer viaja acompanhado por ministros, governadores e cerca de dez parlamentares.
No dia primeiro de setembro, em Pequim, o presidente fará visita de Estado a convite do presidente Xi Jinping. Ele se reunirá também com o primeiro-ministro Li Keqiang. Com a visita, o governo espera promover a diversificação da pauta de exportação para a China e atrair novos investimentos. Em Pequim, está prevista a assinatura de acordos em áreas como infraestrutura, saúde, cultura e tecnologia.
Temer conclui a visita à capital com a participação no Seminário Empresarial Brasil-China, organizado pela Apex-Brasil, que reunirá líderes empresariais chineses que já investem ou têm interesse em investir no Brasil.
Cúpula do Brics – Após Pequim, Temer segue para Xiamen, no dia três, onde participará da 9ª Cúpula do Brics. “O presidente Temer identifica no Brics um espaço privilegiado de cooperação econômica, em particular em matéria financeira. Nessa perspectiva, o Brasil renovará seu engajamento nas atividades do Novo Banco de Desenvolvimento”, disse o porta-voz da presidência da República, Alexandre Parola.
De acordo com Parola, durante a reunião do Brics, o presidente Temer vai conversar com representantes do setor privado do Brasil e de outros integrantes do grupo com o objetivo de atrair mais investimentos externos para o país.
Michel Temer deixa a China, no dia cinco de setembro, e deve chegar ao Brasil no dia seis, a tempo de assistir o desfile de sete de setembro, Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios.