Prefeitura não comenta sobre prevenção contra o coronavírus em periferias de São Gonçalo
Moradores de comunidade sofrem com a falta de emprego e de produtos de higiene básica
Por Rennan Rebello
O portal osaogoncalo.com.br publicou, ontem (18), uma reportagem sobre o ativista comunitário Douglas Oliveira, líder da iniciativa socioeducativa Projeto Primeira Chance, no bairro do Pita e que por conta própria, passou a comprar e receber doações de sabonetes para moradores do Complexo da Coruja, em São Gonçalo. Alguns não tem sequer um sabonete e por isso não conseguem realizar o procedimento (básico) de lavar as mãos para se prevenirem contra a pandemia do coronavírus (covid-19) já outros não tem itens de higienes suficientes (para seguirem os protocolos de segurança à saúde), já outros que trabalham como autônomos e devido a necessidade de se manterem em casa, deixaram de ter renda e dessa forma não conseguem comprar alimentos aos seus respectivos lares.
A partir da perspectiva desta experiência, a equipe de O SÃO GONÇALO entrou em contato com a Prefeitura Municipal de São Gonçalo a fim de saber medidas que a Municipalidade tomará para auxiliar moradores de comunidade (áreas de difícil acesso) da cidade. Contudo, a Prefeitura não respondeu a demanda enviada hoje (19). No entanto, o OSG expõe aos seus leitores: as perguntas enviadas (e não respondidas) e se compromete em atualizar esta matéria assim que estes questionamentos sejam, enfim, respondidos.
1) Há algum plano de prevenção, em andamento, nas comunidades (favelas e áreas de riscos) da cidade? Caso haja. O que vem sendo feito além da parte de comunicação nas redes sociais e no site da Prefeitura?
2) Caso ainda nada tenha sido feito. Por acaso, o gabinete de crise vem discutindo sobre isso? Há algum planejamento neste sentido? Algum prazo?
3) Por acaso há projetos nas Secretarias de Desenvolvimento Social; de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Agricultura e Pesca, e Trabalho ou alguma outra pasta para a população que vive em zonas vulnerabilidade no município, conforme o caso dos moradores do Complexo da Coruja? Por exemplo, disponibilização de materiais básicos de higiene ou algum plano para aproveitar (na esfera pública ou privada - talvez, estimulando empresas) a fim de gerar renda para estes trabalhadores informais de baixa renda, que estão parados, por causa da epidemia do coronavírus?