Militar da Marinha morto por policial civil é sepultado em São Gonçalo
O enterro reuniu cerca de 100 pessoas
O militar da Marinha, identificado como Altamir de Almeida Neto, de 22 anos, morto por um policial civil na madrugada de domingo, durante uma discussão na saída de um bar no Mutondo, foi sepultado ontem, no Cemitério São Gonçalo, localizado no bairro Camarão, em SG.
Perplexos com a situação, cerca de 100 pessoas, entre amigos, familiares e colegas de farda, se despediram do marinheiro. A cerimônia militar emocionou os pais do jovem, que pouco conseguiam se comunicar durante o sepultamento.
Pelas redes sociais, amigos de Altamir continuavam com as homenagens ao rapaz. Um colega de farda publicou uma espécie de ‘recado’ ao amigo. “Você verá dai de cima a linda homenagem que iremos fazer meu mano. Juntos pela pátria”, escreveu o rapaz.
O caso - Altamir foi assassinado de frente a um bar em São Gonçalo, na madrugada de domingo, vítima de um tiro nas costas dado pelo policial civil Alessandro Halas.
Segundo testemunhas, os dois estavam dentro do estabelecimento quando iniciaram uma discussão. Em seguida, eles saíram do local para conversar do lado de fora, e foi nesse momento que o jovem acabou baleado. Testemunhas contaram ainda que o agente havia fugido após o disparo.
Versão constestada- A namorada do policial Halas, que preferiu não se identificar, estava no bar no momento da confusão e desmentiu a história que está sendo contada. “O rapaz estava muito alterado e começou a confusão. O marinheiro me agrediu, tenho marcas e fiz exames”, afirmou. A Marinha do Brasil, em nota, lamentou o ocorrido e informou que está prestando todo apoio à família de Altamir. Já a Polícia Civil confirmou que Halas permanece preso.