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DH investiga se jovem desaparecido foi sequestrado por traficantes do Anaia

João Vitor não é visto há uma semana

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de maio de 2018 - 08:11
João Vitor desapareceu há uma semana, após sair de casa, de carro, no bairro do Laranjal
João Vitor desapareceu há uma semana, após sair de casa, de carro, no bairro do Laranjal -

Por Thuany Dossares e Kharine Backer

“Só queria tocar no meu filho. Só preciso dar um velório digno para ele”. Esse é o desabafo dos pais do jovem João Vitor Marmelo Ferreira da Silva, 18 anos, desaparecido há uma semana. Através de denúncias, o carro que o jovem dirigia foi encontrado no Complexo do Anaia, em São Gonçalo.

Segundo informações que chegaram aos familiares, o veículo do jovem, um Palio Prata, teria sido levado para a comunidade depois dele ir a um churrasco, num bar no bairro do Sacramento. Além disso, testemunhas informaram aos pais dele, que João Vitor foi visto com mais quatro pessoas, e que ele já estaria amarrado no interior do veículo.

“Meu filho era muito bom, não tinha ninguém que pudesse falar mal dele. Sempre foi muito amoroso com a gente. Não tem explicação para o que possa ter acontecido. Ele era o xodó da mãe”, contou o pai, Edmilson Corrêa.

A mãe do rapaz desaparecido, Elaine Ferreira, está desesperada. “Ele não era de sair, nem de ficar na casa dos outros, nunca gostou. Ele disse pra gente que ia sair e quando foi por volta das 21h liguei, mas ele não me atendeu. Fui no aplicativo e vi que estava online. Então, perguntei por onde ele estava, e ele respondeu que estava na casa de uma menina no Tiradentes e que não iria demorar. Quando foi por volta das 23h, já comecei a pensar que alguma coisa poderia ter acontecido”, relatou.

O Disque-Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações sobre o paradeiro de João Vitor. Quem quiser ajudar na localização pode entrar em contato com o portal de desaparecidos através dos aplicativos WhatsApp ou Telegram (21) 98849-6099; pela Central de Atendimento (21) 2253-1177; através do Facebook e pelo aplicativo Disque Denúncia RJ. A Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) está responsável pela investigação do caso.

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