Polícia Civil prende 'viúva da mega-sena' em Tanguá
Mulher foi condenada a 20 anos de prisão
Por Sérgio Soares e Jéssica Ziehlsdorff
De rica e bela para uma vida modesta e fugindo da polícia. Assim pode ser definida a trajetória da cabeleireira Adriana Almeida, viúva do milionária da Mega-Sena, Renné Senna, assassinado em janeiro de 2007. Condenada sob acusação de ter sido a mandante do crime, ela foi presa, no fim da tarde de ontem, em Tanguá, por policias Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme).
Adriana havia sido condenada, em dezembro de 2016, a 20 anos de prisão, sob acusação de ter participado do plano de morte de Renné, ganhador de R$ 52 milhões da Mega-Sena, passando informações para que ele fosse executado a tiros, em um bar do Distrito de Lavras, em Rio Bonito, por dois ex-seguranças. Segundo a polícia, Renné pretendia se separar de Adriana, após descobrir que ela o traía. A intenção dela seria herdar a fortuna e os bens do milionário.
Adriana chegou a cumprir pena, em prisão domiciliar, em Cachoeiras de Macacu, mas seus advogados conseguiram libertá-la, através de um habeas corpus. No dia 10 de abril, o benefício foi negado, com a decretação da prisão da acusada pelo crime, concedido pelo juiz juiz Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser, da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito. Desde então, ela se encontrava foragida.
Sem luxo - Ao ser presa, Adriana em nada lembrava a mulher loura bem vestida e de corpo modelado em academias. A ‘víúva’ da Mega-Sena, como ficou conhecida, estava com cabelos naturais e fisionomia cansada.