Jovem moradora de Itaboraí lança livro na Bienal do Rio
A Bienal vai até o dia 10 de setembro
Nascida e criada no município de Itaboraí, a jovem Emilly Amite, de 26 anos, está ansiosa pela sua primeira participação como autora na 18ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. A Bienal começou na última quinta-feira e vai até o dia 10 de setembro, no Riocentro, na Barra da Tijuca.
Lançando o seu primeiro livro “Do Outro Lado Do Espelho”, pela editora Pendragon, a jovem escritora começou a expor ontem a sua obra, no estande H 33, e seguirá até o encerramento da Bienal. E terá ainda momentos de interação com os leitores, autografando seus livros, amanhã, das 12h às 13h e na próxima sexta-feira (8), das 18h às 19h.
Aluna de escola pública, Emilly iniciou seus estudos na Escola Municipalizada Outeiro das Pedras, no bairro de Bela Vista. Suas primeiras escritas foram ensinadas pela professora da antiga alfabetização, e hoje 1º ano do ensino fundamental, Rosana Oliveira, uma de suas principais incentivadoras, juntamente com sua mãe Simone dos Santos.
“Fui incentivada a ler e escrever desde pequena pela professora Rosana e minha mãe. Hoje vejo o quanto valeu a pena. Ter um livro lançado na Bienal é um sonho de muitos autores, e eu estou conseguindo realizar o meu. Só tenho a agradecer aos meus professores, especialmente a professora Rosana, pois sem ela eu jamais teria conseguido chegar até aqui”, disse Emilly.
Segundo a escritora, a ideia de escrever um livro surgiu de uma brincadeira de infância, quando fingia entrar e sair de um espelho e mudar de mundo. “Do Outro Lado Do Espelho” é o primeiro livro de fantasia da série Doze Mundos e começou a ser escrito quando Emilly tinha apenas 14 anos de idade. O livro conta a história de uma jovem que atravessa um portal num espelho e vai parar em outro mundo. Lá ela precisa ir até uma cidade do outro lado daquele mundo para voltar para casa.
Atualmente orientadora educacional na Escola Municipal Enérito Costa, em Porto das Caixas, a professora Rosana Oliveira, 55, ficou emocionada ao receber das mãos da sua aluna de alfabetização, um livro de sua própria autoria.