Nos estúdios da Rádio Mania, Arlindinho canta clássicos do samba e 'rasga' elogios ao pai
O artista garante que as comparações com Arlindo Cruz são motivo de orgulho: "Falar do meu pai é falar da minha história"
O cantor Arlindinho se apresentou, na tarde desta terça-feira (18), no programa Mania Ao Vivo, da emissora Rádio Mania e, em entrevista ao OSG, contou sobre as novidades da sua carreira, seus projetos e inspirações, além de falar, emocionado, sobre a importância do seu pai, Arlindo Cruz, na sua história.
Começando o ano de 2023 com o pé direito, o cantor lançou o EP 'Combinado Não Sai Caro' em janeiro e desde então vem colhendo os frutos do novo sucesso. Uma das faixas, 'A moda antiga', é composição do artista.
"O EP está sendo um sucesso, com um resultado, inclusive, bem acima do que a gente esperava para esse primeiro momento".
Arlindinho também conta que das quatro faixas, duas já estão tocando nas rádios: " A galera tem dado uma resposta muito positiva, estão curtindo e a gente tá feliz com isso".
O artista, que representa a nova geração do samba, já tem mais de 10 anos de carreira e tem como grandes inspirações para seus projetos, seu pai, Arlindo Cruz e seu padrinho, Zeca Pagodinho. No ano passado, o cantor lançou o álbum “Meu lugar”, que deu start na criação do show “Arlindinho das Antigas”, trazendo um repertório com sucessos do seu pai, além de clássicos de grandes nomes do samba gravados até os anos 2000.
"O projeto 'Meu Lugar' surgiu durante a pandemia. Eu queria fazer um álbum onde meu pai pudesse estar presente de alguma forma e isso só seria viável se fosse em casa. Por isso o nome, porque é na casa dele, com a presença dele, com a mão dele ali com a gente", disse o sambista emocionado.
Inserido na música desde que nasceu, Arlindinho é um artista completo: cantor, compositor e multi-instrumentista. Mas, ainda assim, garante que as comparações com Arlindo Cruz são motivo de orgulho.
"Meu pai é muito plural, gigantesco, com mil composições gravadas, então falar dele é falar da minha história. Ele me deu o nome dele, aprendi o mesmo instrumento que ele sempre tocou, além de sermos parecidos fisicamente e até mesmo no timbre. É uma honra trazer ele sempre comigo, na voz e no coração", afirma Arlindinho.