Viúva de Gal Costa é acusada de aplicar golpe em nome da cantora
Empresária é acusada de afastar cantora da família e de tê-la levado à falência
A empresária Wilma Petrillo, viúva da cantora Gal Costa, está sendo acusada de assediar funcionários e aplicar golpes financeiros em nome da artista. As acusações foram tema de uma matéria especial da revista "Piauí", que ouviu depoimentos de pessoas próximas a artista. Nos relatos, Wilma é acusada também de ter levado Gal a falência.
Seis ex-funcionários, seis amigos e um familiar relataram abusos cometidos pela viúva. Um dos casos mais alarmantes teria acontecido pouco antes da morte de Gal, aos 77 anos em novembro do ano passado, quando Wilma teria pedido emprestado uma quantia entre 10 e 15 mil reais ao médico Bruno Prado, amigo do casal. Segundo ele, a quantia nunca foi paga de volta.
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O dinheiro teria sido solicitado para pagar uma cirurgia oftalmológica que Gal precisava fazer. Ao cobrar Wilma, Bruno conta ter sido ameaçado. "'Se você continuar me cobrando, eu vou fazer uma coisa muito bonitinha: conto pro teu pai que você é viado'", ele teria escutado. "'Você vai tomar uma surra tão bonita que vai aprender a respeitar os outros'". O médico afirma ter contado para Gal sobre as ameaças e a cantora prometeu que Wilma iria pagar a dívida.
Ele conta, no entanto, que seguiu sendo ameaçado e que Wilma teria ligado para ele durante uma viagem para dizer que sabia onde ele estava e que "conhecia gente que poderia dar um jeito nele". Ele só foi pago semanas depois. Entre as dívidas das quais é acusada, uma delas, nos Estados Unidos, teria impedido a artista de retornar ao país.
Na matéria, as testemunhas também apontam que Wilma acusava funcionários de roubo e furto sem fundamento, além de humilhar pessoas que trabalhavam com a cantora e impedir que ela se apresentasse em certos locais. O irmão da artista, Guto Burgos, também acusa Wilma de ter afastado a artista da família desde os anos 90.
À matéria, Wilma preferiu não responder aos questionamentos e, segundo a revista "Piauí", bloqueou o contato do repórter que assinou a matéria. O advogado da empresária também teria ameaçado tomar medidas judiciais caso a matéria fosse ao ar. Até o início da tarde desta quinta-feira (06/07), Wilma ainda não havia comentado publicamente o assunto.