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Escritor de SG, Rodrigo Santos lança 8º livro, 'Máquinas Escrotas'

“Máquinas Escrotas”, publicado pela Editora Patuá, é uma releitura atual do clássico do gótico brasileiro “Noite na Taverna”, de Álvares de Azevedo

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 26 de janeiro de 2024 - 12:18
Rodrigo Santos
Rodrigo Santos -

No dia 6 de fevereiro, terça-feira, o escritor e roteirista, morador de São Gonçalo, Rodrigo Santos lança seu mais novo livro, chamado de “Máquinas Escrotas”, e para isso escolheu o Bafo da Prainha, no coração da Pequena África carioca.

“Máquinas Escrotas”, publicado pela Editora Patuá, é uma releitura atual do clássico do gótico brasileiro “Noite na Taverna”, de Álvares de Azevedo. Quatro amigos se reencontram na mesa de um bar após vinte anos e contam suas histórias desgraçadas de amor.


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O nome do livro, inclusive, vem da fala de um dos personagens, que diz “somos apenas máquinas escrotas de comer, cagar e trepar”, evidenciando seu desprezo e desesperança com os seres humanos.

Imagem ilustrativa da imagem Escritor de SG, Rodrigo Santos lança 8º livro, 'Máquinas Escrotas'

“Noite na Taverna foi um livro que me impactou ainda muito cedo, nos bancos de escola”, diz Rodrigo Santos. "Acredito, inclusive, que Álvares de Azevedo seria nosso Shakespeare, pela excelência na prosa e na poesia, se não tivesse morrido tão cedo, ainda com vinte anos. Este livro é minha homenagem e minha atualização para uma literatura que busca não a redenção, mas o desconforto”, completa.

Com obras reconhecidas pelo público e pela crítica como “Macumba”, “Fogo nas Encruzilhadas” e “Carcará”, o gonçalense Rodrigo Santos agora mexe no vespeiro. Em tempos de literatura de redenção, pertencimento e conforto, “Máquinas Escrotas” vai na contramão da hodiernidade, trazendo personagens pequenos e perversos, que acreditam ainda assim estarem agindo por amor.

Como na obra original, “Máquinas Escrotas” trabalha com temas densos e obscuros da natureza humana. “A realidade é muito mais escrota do que a ficção. Quem prefere não ver e não ler sobre pessoas escrotas e acha que o mundo é cor de rosa, depois se espanta quando aparece um Bolsonaro e seus bozoafetivos da vida”, brinca o autor.

Rodrigo Santos costuma usar São Gonçalo como cenário em alguns livros. Questionado se nesta obra, o leitor poderá encontrar essa identificação, ele comenta: "Engraçado que neste eu não cito São Gonçalo, mas é aqui sim. O bar onde os personagens conversam é perto do cemitério São Miguel, acho até que alguns leitores vão pegar algumas referências geográficas", completa.

Serviço

O lançamento será no dia 6 de fevereiro, no Bafo da Prainha, 19 horas. O Bafo da Prainha fica no Largo de São Francisco da Prainha, próximo à Praça Mauá.

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