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Praça da Cantareira será "palco" de show de rap gratuito

O grupo "Disstantes" irá se apresentar em Niterói com obras autorais, no próximo dia 19, a partir das 20h

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 05 de setembro de 2024 - 09:23
O nome Disstantes usa a expressão “diss”, que na gíria hip hop significa músicas feitas com propósito de tretas
O nome Disstantes usa a expressão “diss”, que na gíria hip hop significa músicas feitas com propósito de tretas -

No próximo dia 19, a partir das 20h, a Praça da Cantareira, em São Domingos, será "palco" de um show de rap independente e gratuito. O grupo Disstantes irá se apresentar em frente ao São Dom Dom, na calçada, quebrando barreiras físicas e se apresentando ao ar livre com o melhor do rap em obras autorais. A apresentação será um verdadeiro incentivo à cena musical independente, buscando servir como um modelo inspirador para o público.

A ideia do show é proporcionar uma experiência musical enriquecedora, que inspire e contribua para a formação de novos artistas com fortalecimento da cena musical independente da cidade de Niterói. Além de fomentar o consumo de música autoral e alimentar a inspiração artística e o desenvolvimento cultural da comunidade.


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Disstantes começou com a parceria de Gilber T e Marco Homobono, onde a dupla misturou rap funk eletrônico industrial, hip hop e música experimental, se auto intitulando, por isso, uma Banca de Kraut Rap. Eles lançaram os primeiros singles, Segunda Onda (2020) e Zumbi Choppa (2021), prenunciando o lançamento do primeiro álbum Apocalipto (2022). A partir da turnê de lançamento Augusto Feres, o "DJ Feres", se juntou com eles, formando o trio no projeto Disstantes.

O nome Disstantes usa a expressão “diss”, que na gíria hip hop significa músicas feitas com propósito de tretas, em respostas às provocações que frequentemente geram réplicas e tréplicas do rapper atacado.

“No nosso caso estamos respondendo às ofensas do mundo. O próprio conceito do álbum surgiu com a gente trocando ideia por mensagens no início da pandemia, dos medos, das angústias. Nós envelhecemos, estamos cheios de coisa pra botar pra fora. Enquanto todo mundo está adequando música para rede social, a gente está exercitando uma busca por nossa própria linguagem”, explicou Gilber.

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