Nosferatu ultrapassa US$ 100 milhões em bilheteria global
Filme é dirigido por Robert Eggers, de "A Bruxa" (2015) e "O Farol" (2019)
A produção sobre o vampiro marca o primeiro grande lançamento do ano e, após sua estreia nos Estados Unidos na semana passada, surpreendeu o mercado ao arrecadar US$ 40 milhões, além de conquistar o apoio da crítica (87% de aprovação no Rotten Tomatoes). A refilmagem de um dos maiores clássicos do cinema foi um grande desafio, mas obteve êxito
Com apenas duas semanas em cartaz, Nosferatu acaba de ultrapassar US$ 100 milhões em bilheteria ao redor do mundo. O desempenho nos Estados Unidos é o mais surpreendente: o terror teve uma queda de apenas 39% em relação ao fim de semana de estreia, arrecadando mais de US$ 13,2 milhões.
A nova versão de "Nosferatu", dirigida por Robert Eggers, traz um toque gótico e uma paleta de cores mais sombria ao clássico expressionista. Eggers, conhecido por suas obras inquietantes, adicionou à trama elementos inéditos, como as confissões lascivas da protagonista feminina, interpretada por Lily-Rose Depp ("The Idol"). A aparência do vampiro, contudo, não segue exatamente a mesma linha do original de 1922, que ficou marcado pela deformidade assustadora do personagem.
Este remake é descrito como um "conto gótico no cinema", que explora a obsessão entre uma jovem mulher aterrorizada e um vampiro sedento de amor, sem perceber o rastro de terror que deixa por onde passa até alcançar sua vítima. Para mais detalhes sobre o figurino da produção, continue lendo.
Em entrevista, David White, designer de efeitos de maquiagem protética de Nosferatu, contou que a transformação de Bill Skarsgård em Conde Orlok levou até seis horas de maquiagem e envolveu 62 peças de próteses. "O tempo de Bill na cadeira variava entre quatro horas e meia, quando ele usava apenas a cabeça e as mãos, a seis horas com próteses de corpo inteiro. A remoção dessas próteses levava cerca de 45 minutos. Para a prótese completa de Orlok, usamos um total impressionante de 62 peças, e uma equipe de seis pessoas era necessária para aplicá-las", explicou White.
O processo de transformação foi tão intenso que, após as filmagens, Bill Skarsgård confessou que foi um alívio. "Quando terminamos, eu pensei: 'Nunca mais quero interpretar algo tão maligno. Nunca mais quero usar próteses'. Isso realmente me afetou. Orlok é um feiticeiro oculto, e eu realmente senti isso enquanto tentava habitar aquele espaço", contou à Empire.
Além de toda a maquiagem e próteses para dar vida ao Conde Orlok, Skarsgård também treinou sua voz com um cantor de ópera para torná-la ainda mais ameaçadora. "A voz foi o que eu mais trabalhei. Passei um mês e meio gravando antes das filmagens e, no set, continuei fazendo esses exercícios. Era algo que se assemelhava a um canto gutural mongol. Foi [insano]."
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