Ex-esposa de Rafinha afirma que jogador "fraudou" a partilha dos bens no divórcio

O jogador Rafinha, do Flamengo, vem sendo processado pela ex-mulher, Carolina Ferrari Santana, que pede que seja revisada a divisão dos bens do ex-casal. Segundo Carolina, Rafinha tentou 'fraudar a partilha' e transferiu parte de seus bens para seu irmão e sua mãe. Por isso, Carolina, que é formada em direito, abriu um novo processo contra o craque do Fla. Com esse novo processo, foi possível descobrir os motivos que levaram à separação do casal em 2017. Segundo os advogados de Carolina, esses motivos foram "traição e distância". 

Segundo a colunista Fábia de Oliveira, no processo recente aberto por Carolina contra Rafinha está descrito que o ex-casal se separou por causa de traições e pela distância, dentre outras razões. Os advogados de Carolina afirmam que Rafinha morava na Alemanha, junto com Carolina e as filhas dos dois, enquanto jogava pelo Bayern de Munique. Até que a bacharel em direito decidiu retornar para o Brasil por 6 meses. Carolina e as crianças ficaram num apartamento do ex-casal que se localizava em Curitiba. A bacharel em direito decidiu, então, prolongar sua estadia no Brasil por mais um ano. Essa situação, e a descoberta de traições por parte de Rafinha, fizeram com que Carolina pedisse o fim de seu casamento com o jogador. A relação do ex-casal durou 12 anos.

Após o divórcio, Rafinha pediu a redução do valor da pensão que paga a Carolina e às filhas do ex-casal, por isso, a bacharel resolveu entrar com um processo contra o jogador afirmando que ele não fez a partilha dos bens como deveria. Carolina ainda afirma que além de 'fraudar' o processo de partilha dos bens, o jogador mantém investimentos aplicados na Europa.   

Carolina pede, no novo processo, que o Flamengo e o Bayern de Munique, times pelos quais Rafinha atuou nos últimos anos, e a Nike informem quanto pagaram ao jogador pelo tempo de serviço dele e pede também que as empresas imobiliárias relacionadas façam uma lista com informações sobre a participação do jogador na compra de 23 imóveis. Há também um pedido para que o Banco Central da Alemanha verifique o imposto de renda do jogador. 

O processo, que estava correndo na Vara de Família de Santa Felicidade, em Curitiba, foi remetido para o Rio de Janeiro para que Rafinha apresente a lista de seus bens. A carta precatória foi registada na 2ª Vara de Família da Barra da Tijuca. Vale informar que a ida de Rafinha para a Grécia não interrompe o processo em questão.