O BICHO PREGUIÇA
GRUPO DE PESQUISA DE DIREITO AMBIENTAL – ROGÉRIO TRAVASSOS
Existem dias em nossas vidas, que o melhor é não fazer nada. Ficar à toa. Apenas apreciar a natureza, olhar o céu, a paisagem o mar, dentre tantas outras coisas leves a serem feitas, devagar, lentamente, sem esforço. Digamos que, estamos em um estado de preguiça. Isto acontece vez por outra para uns e, a bem da verdade, quase sempre para outros.
Dentre estes outros, um animalzinho preguiçoso destaca-se no meio ambiente. É o chamado bicho preguiça. Este bichinho vive em torno de 40 anos de idade. Seus movimentos são lentos, vagarosos, tendo movimentos sempre tranquilos. Trata-se de um mamífero que vive em regiões de mata no continente americano. Tem aparência amigável, parece estar sempre sorrindo e por seus movimentos lentos, torna-se presa fácil de predadores e de caçadores.
Dormem cerca de 18 horas por dia, e por seus movimentos extremamente lentos tem uma movimentação diária de cerca de 38 metros. O bicho preguiça não é de beber água, e a água que consome advêm de alimentos que ingere, como também das gotas de orvalho que encontra nas folhas.
Sua alimentação é bem restrita, são animais herbívoros, mas nem toda e qualquer folha lhe serve como alimentação. Tem preferência por embaúbas, figueiras e tararanga. A cada 7 ou 8 dias, desce das árvores para fazer suas necessidades fisiológicas.
As fêmeas dão a luz nas árvores, e os bebês nascem após uma gestação entre 5 e 6 meses, nascendo com cerca de 250 gramas, abraçando-se imediatamente ao abdômen da mães através de suas pequenas garras. Os filhotes amamentam-se por cerca de um mês, ficando com a mãe mais 5 meses, que lhe ensina neste período as técnicas para comer.
Sua maior defesa é a camuflagem, escondendo-se com bastante perfeição entre as árvores, evitando predadores. Tem hábitos solitários, podendo escolher uma área para viver sozinho, escolhendo até uma única árvore para tal.
São muito comuns no Brasil, sendo das seis espécies encontradas, cinco estão no território brasileiro. Tem a capacidade de girar a cabeça cerca de 270° graus, sem precisar mexer o corpo. É um animal que não está elencado no risco de extinção, mas deve-se ter cautela, tendo em vista o grande desmatamento das florestas.
Quando se "apaixona", o bicho-preguiça macho chega perto da fêmea e emite um leve som de amor. Apesar de monogâmicos, após o acoplamento, a preguiça macho desaparece, deixando a sua única fêmea cuidando do filhote, até que ele, o filhote, tenha maturidade sexual, o que ocorre em torno de 4 meses após o nascimento. Quando isto acontece, a mãe preguiça deixa para o bebê preguiça, como herança, uma árvore e escolhe outra árvore para morar.
Bicho preguiça, qualquer semelhança com alguns seres humanos pode ser mera coincidência!
PROJETO DE PESQUISA DO CURSO DE DIREITO DA UNIVERSIDADE SALGADODE OLIVEIRA – COORDENAÇÃO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA - CAMPUS NITERÓI - TENDO COMO COLABORADORES DISCENTES DO CURSO –PROFESSOR ORIENTADOR E COORDENADOR DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA – ROGÉRIO TRAVASSOS
DIRETOR DO CAMPUS UNIVERSO NITERÓI – ANDERSON FREIRE.