Maciço de Itaúna: é um vulcão?
Trabalho realizado pelo grupo de pesquisa de Direito Ambiental
São Gonçalo, município localizado às margens da Baía de Guanabara, é um local berço de muitas histórias fundamentais na cronologia deste lado da Ponte. Abrigo de engenhos e indústrias no início de seu enredo, a cidade natal dos papa goiabas também merece seu destaque em meio a Geografia.
Banhado pela Baía de Guanabara, São Gonçalo é possuidor de diversos rios, dos quais podem ser realçados o Rio Alcântara, Rio Guaxindiba e o Rio Imboassu, que nasce no Distrito de Sete Pontes, no bairro do Engenho Pequeno. Outro destaque importante é a presença de duas APAs (Área de Proteção Ambiental) na cidade. A primeira leva o nome do bairro indicado anteriormente, pois grande parte do local se encontra nela. Já a segunda é a APA de Guapimirim, que abrange parte dos municípios de Magé, Guapimirim, Itaboraí e São Gonçalo.
Nesta APA encontramos o Maciço de Itaúna, localizado no bairro do Salgueiro, em São Gonçalo. Estudos indicam que o Maciço tem cerca de 60 milhões de anos, formados de rochas fonolíticas (usadas principalmente para a produção de britas e alvenarias de pedra) e sieníticas (utilizadas como rochas ornamentais). Com aproximadamente 300 metros de altura, é o local onde os saltadores de parapentes e asa deltas encontram as melhores condições climáticas do Rio de Janeiro, possibilitando, assim, ser um lugar ideal para a prática do esporte.
Mas... O Maciço de Itaúna é ou não é um vulcão? Bom, segundo Débora Rodrigues Barbosa, geógrafa e docente da Universidade Estácio de Sá, “os corpos rochosos dos maciços Mendanha, Itaúna e da Ilha de Cabo Frio têm características geológicas, litológicas e petrográficas comuns. Ou seja, se em Nova Iguaçu não é vulcão exposto, também não é em Itauna. Fazem parte de uma antiga câmara magmática”.
Basicamente, uma câmara magmática é o local em que é reservado o magma presente na Terra. A partir dela que, através de fenômenos vulcânicos, formam-se os vulcões.
Quem é de São Gonçalo provavelmente já ouviu falar da estória do “vulcão desativado de Itaúna” e até repassou isso por gerações. Porém, a verdade é que, a estória não passa apenas de uma lenda
PROJETO DE PESQUISA DO CURSO DE DIREITO DA UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA – NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA - CAMPUS NITERÓI, TENDO COMO COLABORADOR O DISCENTE DANNYLO DE OLIVEIRA MORAES; PROFESSOR ORIENTADOR ROGÉRIO TRAVASSOS; COORDENADOR DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DE NITERÓI – ROGÉRIO TRAVASSOS E DIRETOR DO CAMPUS UNIVERSO NITERÓI – ANDERSON FREIRE.