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Uma vida inteira dedicada à luta das mulheres: Marisa Chaves é sinônimo de força

A assistente social está há 35 anos à frente do Movimento de Mulheres de São Gonçalo

relogio min de leitura | Escrito por Lívia Mendonça | 11 de setembro de 2024 - 08:00
Marisa Chaves
Marisa Chaves -

Com a correria do dia a dia e o "modo automático" ligado durante as diversas situações que acontecem no cotidiano, alguns detalhes podem passar despercebidos, como um bom atendimento, uma gentileza, uma ação positiva, um olhar carinhoso e, principalmente, a relação empática que um ser humano pode construir para com o seu semelhante. Em celebração aos 134 anos da cidade, O SÃO GONÇALO dá continuidade à série de reportagens sob o título: "Eles fazem História", que ressalta, valoriza e enaltece gonçalenses que fazem parte da vida e, literalmente, da história da população. 

MARISA CHAVES - Uma vida de luta e doação pelas mulheres e pelas causas políticas e sociais 

Mineira de 61 anos, de coração e alma gonçalenses, a assistente social Marisa Chaves é sinônimo de altruismo e luta pelas mulheres e causas políticas e sociais que afligem a sociedade há tantas décadas. 

Nomeada como a primeira presidenta e precursora do Movimento de Mulheres, fundado em São Gonçalo no ano de 1989, Marisa segue sendo o grande motor dessa tão importante organização que tem, como objetivo primário, a reivindicação de políticas públicas destinadas às mulheres. 

Em entrevista a O SÃO GONÇALO, em seu escritório, no local que desde 2010 funciona como a sede do Movimento de Mulheres, no bairro Zé Garoto, em São Gonçalo, a assistente social contou um pouco sobre sua trajetória profissional, o começo do Movimento de Mulheres e o amor pela profissão e pelas políticas públicas. 

"Eu não sou livre enquanto alguma mulher não o for, mesmo quando as correntes dela forem muito diferentes das minhas" Audre Lorde

O início de tudo - liderança intrínseca 

Nascida em 1963, na pequena cidade de Manhumirim, na Zona da Mata, em Minas Gerais, Marisa Chaves, de 61 anos, veio para São Gonçalo ainda criança, aos 7, e, desde então, nunca mais saiu. 

"Falar de mim faz eu me revisitar. Desde pequena tive muita liderança, começando pela participação numa turma mirim da Igreja Católica, onde aos 8, 9 anos eu já a liderava. Essa participação foi moldando a minha forma de ver a realidade. Sempre fui muito antenada com as coisas a minha volta, muito indignada com a injustiça social e depois comecei a estudar, em escola pública, durante o ensino fundamental", contou Marisa. 

Irmã mais nova de seis filhos, Marisa vem de família humilde, que sempre batalhou para dar o melhor para os filhos. A vinda para o Rio de Janeiro se deu justamente pelas dificuldades econômicas que estavam vivendo no estado vizinho.

"Nossa vida foi muito difícil, minha mãe com 6 filhos, um deles bebê. Eu ia sozinha para a escola e  sempre fui muito estudiosa. A minha chegada a São Gonçalo foi em função dos meus pais, que procuravam se inserir no mercado de trabalho. Minha mãe nunca trabalhou fora e meu pai alfaiate, comerciante. Aqui ele se tornou funcionário de uma loja masculina muito conceituada no Rio, e assim foi criando a família, com toda dificuldade, morando de aluguel", contou. 

Oportunidades

Dedicada e com sede de aprender, Marisa Chaves concluiu o ensino fundamental e logo teve a oportunidade de ganhar uma bolsa de estudos integral no Instituto GayLussac, na cidade de Niterói. 

"Era a escola mais reconhecida da classe média de Niterói, e eu consegui essa oportunidade por mérito, onde acabei cursando o ensino médio em uma escola excelente", disse Marisa, que também teve uma passagem memorável pelo ensino superior. 

"No meu primeiro vestibular, passei para psicologia, e depois vi que o curso demandava eu ter disponibilidade o dia inteiro para os estudos, o que eu não tinha, porque precisava me manter, meus pais continuavam com muita dificuldade. Fiz outro vestibular e acabei indo para a UERJ, em 1982, no curso de serviço social, e lá eu me encontrei. Virei ativista estudantil, participava do centro acadêmico, ajudei a liderar uma greve que toda a universidade parou para fortalecer a luta do serviço social e comecei a ser mais forjada na luta política, que começou lá com aquela Igreja que eu participava sendo uma liderança mirim, e depois fui potencializando essa liderança, passando para esse ativismo acadêmico que acabou me permitindo ter essa visão crítica da sociedade, entendendo que para erradicarmos a desigualdade social, nós teríamos que estar envolvidos na luta política maior. Sou muito grata a tudo que passei na UERJ, que me deu esse olhar de mundo que eu tenho até hoje, que só fui aprimorando"

Serviço Social na prática 

Mãe de três, Marisa Chaves se formou na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) ao mesmo tempo que engravidou. A partir desse momento, sua luta política e social começou a desabrochar e ela pôde colocar em prática toda liderança exercida ao longo de sua trajetória até aquele momento. 

"Me formei assistente social ao mesmo tempo em que engravidei. Estava desempregada, morando no bairro Colubandê, quando surgiu a oportunidade de ser animadora cultural e compor a equipe do grande Darcy Ribeiro. Foi outro privilégio que a vida me permitiu. Fui indicada pela comunidade, para ser animadora cultural do CIEP Paulo Roberto Amaral, com a função de uma produtora cultural, que iria valorizar os aspectos da comunidade e fazê-la frequentar o CIEP enquanto espaço coletivo de promoção de cultura. O CIEP se tornou a grande referência para o bairro. Eu fazia a divulgação, mobilização, articulação, levantamento da história do bairro e trabalhava diretamente com as crianças, porque o CIEP era em horário integral", contou a assistente social, que trabalhou no local por mais de dois anos. 

Origem do trabalho na área do enfrentamento à violência contra a mulher

Durante a passagem pelo CIEP como animadora cultural, Marisa participou de uma seleção pública promovida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), seleção essa que mudou o rumo da sua vida. 

"Passei na seleção pública para implantar o Serviço Social na 72ª DP (Mutuá). E aí eu saio de um trabalho cultural, dinâmico, de valorização dos aspectos históricos da comunidade, para trabalhar no braço direito do estado, no aparelho estatal, de coerção. Isso mexeu muito com a minha cabeça, eu só aceitei a função porque eu precisava trabalhar como assistente social, e ganhar melhor. Fui selecionada e fiquei responsável pela implantação do núcleo de atendimento à mulher dentro da 72ª DP, isso em 1987", iniciou o relato. 

"É o que eu falo, tudo tem uma explicação futura, porque se o Movimento de Mulheres hoje existe e tudo que eu faço existe, começou aí, essa é a origem do meu trabalho na área do enfrentamento à violência contra a mulher, que se deu a partir da minha prática profissional de assistente social formada, onde implantei o serviço social dentro da 72ª DP. Eu não era assistente social de balcão, não existia isso, era de delegacia. Eu atendia todas as demandas que não eram penais, ou que os policiais tinham dúvidas se deveria ter algum procedimento criminal. Atendia a carceragem, até mesmo crianças e adolescentes apreendidos nas ruas, já que ainda não existia o Estatuto. Fiquei na delegacia até o final dos anos 90, e acho que ali passou a ser minha fortaleza, porque eu tive muitos enfrentamentos para garantir os direitos humanos numa delegacia que era considerada a mais importante de São Gonçalo, que tinha um contingente de policiais muito grande", contou Marisa. 

DEAM

Durante sua jornada na delegacia e sua função de assistente social com expressiva demanda, Marisa Chaves foi tocada pelo forte desejo de engajar na luta por uma Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), o que alimentou ainda mais sua luta por igualdade, justiça e pela defesa ao gênero. 

"Havia já um movimento em São Gonçalo para se implantar a DEAM na cidade, e nós fomos visitados por um grupo de mulheres chefiados por Sueli Berna, chamado Comitê de Mulheres São Gonçalo, que reivindicava a criação dessa delegacia. Quem também pertenceu a esse grupo foi Oscarina Siqueira, que hoje é nossa diretora executiva no Movimento de Mulheres. Só que esse pequeno núcleo era só uma articulação política, não tinha sede, então muitas mulheres não conseguiam encontrá-lo. Foi a partir daí que vi que tínhamos que fortalecer a sociedade civil. Conseguimos, na época, criar o NUAM (Núcleo de Atendimento à Mulher), o primeiro do Estado do Rio, que funcionava nos fundos da delegacia, com duas policiais mulheres e eu como assistente social", contou Marisa, que completou afirmando que ainda assim, não sentia que era o suficiente para atender às demandas das mulheres. 

"Constatamos que embora tivesse o NUAM, o delegado ainda era o mesmo, não tinha atenção necessária para que as mulheres tivessem um acompanhamento, então eu fui a primeira a defender o fim do NUAM, apesar de ter ajudado a criá-lo, e a conquistar a Delegacia de Mulheres. Essa luta levou 10 anos, sendo a DEAM de São Gonçalo inaugurada em maio de 1997", completou Marisa, que seguiu na delegacia até o ano de 1990, já com o desejo de formar o Movimento de Mulheres. 

Fundação do Movimento de Mulheres 

Fundado em 1989, o Movimento de Mulheres surgiu sob a necessidade de se discutir a criação de uma organização que pudesse acolher, acompanhar e reivindicar políticas públicas destinadas às mulheres. 

"Em 16 de março de 1989 teve um seminário em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, puxado pela Dr. Ilma Reis, que na época era subsecretária de saúde do governo. Assim que terminou o seminário ela me procurou na delegacia e me convidou para a primeira reunião. Passei a ir em todas as reuniões. Um tempo depois a Ilma acabou saindo da pasta e eu continuei, sendo, neste momento, aclamada por esse grupo como a primeira presidenta do Movimento de Mulheres, que legalizado no ano de 1991", afirmou.

"Na minha gestão defendi o fim do presidencialismo e a existência de um colegiado, para descentralizar o poder e termos diretoras com responsabilidades para tocar as bandeiras principais que na época eram: conquista e implantação da DEAM e Implantação do Programa de Assistência Integral à saúde da mulher", completou Marisa. 

Início do Movimento

Com um início difícil e ainda sem sede, o Movimento de Mulheres era mantido pela resistência e vontade das mulheres que o formavam. 

"O movimento foi se fortalecendo, até que em 2002 conseguimos a primeira parceria com o Ministério da Saúde, com um Projeto de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e o HIV/AIDS. Foi o primeiro projeto financiado. Já em 2003 ganhamos um edital da FIA, para implantar o NACA-SG, e depois expandimos para o Núcleo de Atendimento à Criança e ao Adolescente (NACA) RJ e NACA-ARARUAMA. Então, desde 2003, temos coordenado projetos e programas voltados ao atendimento às crianças e adolescentes vulneráveis por serem marcados por diversos tipos de violência doméstica e/ou sexual. Essa parceria foi dando condições materiais para o movimento ter uma casa alugada, funcionários, além de honrar os compromissos com folha de pagamento", explicou a assistente social. 

Em 2006, o Movimento de Mulheres ganhou uma seleção e receberam o primeiro apoio do Núcleo especial de atendimento a criança e ao adolescente, vítimas de violência doméstica ou sexual (NEACA), que, desde então, atua em São Gonçalo. 

Há 14 anos com sede localizada no bairro Zé Garoto, em São Gonçalo, hoje o Movimento tem bases sólidas em São Gonçalo e Itaboraí. Além disso, a organização está inaugurando mais uma casa em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Só em São Gonçalo são três filiais, uma delas no Complexo do Salgueiro, onde realizam um trabalho para mulheres residentes em territórios periféricos. O Movimento também tem parceria com a Prefeitura de Niterói, que cedeu algumas salas na Avenida Ernani do Amaral Peixoto. 

"Antes de encontrar o Movimento de Mulheres eu não tinha um caminho, um norte, e depois de conhecer e começar a ser atendida por toda a equipe, comecei a ter conhecimento sobre meus direitos, que muitas vezes nem advogados, delegacia, fórum, defensoria pública sabem orientar à nós mulheres que passamos por este processo tão difícil e doloroso, e que por falta de conhecimento desistimos e voltamos para o cárcere com o opressor", declarou Deise Cabral Bueno, autônoma de 52 anos, moradora do Mutuá. 

"O Movimento me dá suporte jurídico, psicológico, assistência social, eventos para que possamos ter acesso a uma vida social que nos é privada, cursos onde estou aprendendo demais sobre a área social e direitos humanos. Meus filhos também estão sendo acompanhados por psicólogo e assistente social. O que acontece é que muitas mulheres querem tomar a decisão de sair do cárcere, mas por falta de suporte, rede de apoio familiar, sistema governamental, preconceito, sistema religioso, acabam permanecendo e morrendo aos poucos, porque a violência, de todos os aspectos, nos leva a morte, e nos tornarmos verdadeiros zumbis", completou Deise, que encontrou no Movimento o auxílio e apoio que tanto precisava. 

Projetos sociais 

Marisa sendo homenageada na antiga sede do MMSG
Marisa sendo homenageada na antiga sede do MMSG |  Foto: Divulgação

O Movimento de Mulheres conta, hoje, com uma extensa lista de projetos que visam o assistencialismo à população que, de alguma forma, necessita de cuidado, atenção, visibilidade e políticas públicas eficazes para a seguridade de suas existências. 

Conheça: 

- NEACA Tecendo redes, presente em São Gonçalo, Itaboraí e Duque de Caxias: O Núcleo Especial de Atendimento à Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Doméstica e/ou Sexual (NEACA) é um projeto que atua na proteção social e garantia de direitos de crianças, adolescentes e jovens;

- Coordenação do NACA (Núcleo de Atendimento à Criança e ao Adolescente) em São Gonçalo e Niterói, em parceria com a FIA (Fundo da Infância e Adolescência): Tem como objetivo atuar na prevenção e no atendimento especializado, de casos de violência doméstica e sexual de média e alta complexidade; 

- ProjetoRecriar: atendimento à criança em situação de risco social;

- Projeto Rede Vida: atende pessoas que vivem com HIV;

- Projeto Vozes periféricas: Empoderamento feminino e autonomia econômica para mulheres da periferia, no Complexo do Salgueiro. Recebe o apoio e financiamento da cantora internacional Selena Gomez. Mulheres do Projeto publicaram um livro onde são coautoras, gerando significado e visibilidade para as mesmas. O preâmbulo do livro foi feito pela renomada linguista e escritora, Conceição Evaristo; 

- Projeto Rearticulando a Rede Mulher: Tem como objetivo visitar e dialogar com entidades que atuam com mulheres; 

- Parceria com o Instituto Profarma (que reúne 4 redes de farmácia): O Movimento recebe doações de cesta básica e demais materiais como fraldas e fraldas geriátricas;

- Projeto de autonomia econômica (aguardando recurso): Instrutores serão contratados para ensinar novas habilidades às mulheres do Complexo do Salgueiro;

- ProjetoBalcão da Cidadania: Plantão diário, de segunda à sexta, das 9h às 18h, para atendimento a qualquer demanda que chegue, com auxílio de um profissional disponível para identificar se é uma demanda para a Instituição ou para encaminhamento à outro serviço da rede; 

- Projeto Roda de conversa com gestantes: Objetivo de dar suporte a gestante para evitar o acontecimento de uma violência obstétrica; 

- Parceria com o Instituto da Criança: ajudas pontuais ao Movimento 

"Conheci o Movimento de Mulheres através de um encaminhamento do Conselho Tutelar de São Gonçalo. Na ocasião, em 2022, eu desconhecia totalmente as leis de proteção em caso de violência doméstica e estava completamente perdida e desesperada. A partir do Movimento de Mulheres realizei os registros de ocorrência das ocasiões de terror que eu e meus filhos vivíamos e, no decorrer, recebemos todo apoio, orientação e acompanhamento. Através do movimento de mulheres estamos aprendendo a lidar com a dor e encontrando formas de superá-la. Atualmente eu e meus filhos, de 10 e 3 anos, temos acesso a terapias e acompanhamento com uma equipe de profissionais comprometidos. Sou muito grata a este movimento, pois a violência doméstica é uma dor insuperável sem a ajuda necessária", declarou a fotógrafa de 42 anos, Elizabeth Cathermol de Azevedo, moradora do Rocha, em São Gonçalo, que viu no Movimento um bálsamo para superar momentos difíceis. 

"A pessoa só muda de vida quando amplia o seu olhar"

Ela faz História 

Imagem ilustrativa da imagem Uma vida inteira dedicada à luta das mulheres: Marisa Chaves é sinônimo de força

Precursora do Movimento de Mulheres, Marisa Chaves segue, até hoje, com o mesmo entusiasmo e paixão pelo que faz. De acordo com a assistente social, o que recebe (vitalidade, energia, amor, força) é muito maior do que o que doa. 

"A minha vida foi dedicada a implantação, estruturação, fortalecimento, manutenção e expansão do Movimento de Mulheres em São Gonçalo. Eu tenho 61 anos e há 35 estou aqui. Saio de casa e venho pra cá com a certeza de que a minha vida pode contribuir diretamente para que novos recursos e ajudas cheguem à pessoas tão invisibilisadas. Eu não dou nada, pelo contrário, eu recebo. Percebo que saio dos projetos revitalizada. Quando estou na periferia, por exemplo, eu recebo muito. A gente tem que aprender na vida a nunca perder a capacidade de se indignar, e eu continuo tendo essa indignação muito forte", declarou Marisa. 

"Eu sou muito idealista sim, acredito que um dia teremos uma cidade onde as pessoas percebam que ela só vai ser justa quando ela for boa para todos , todas e todes. Percebo que em nome de uma hipocrisia, muitas pessoas se arvoram em dizer o que é certo ou errado, ou ficam ditando normas e regras, ou querem que as pessoas sigam determinadas filosofias ou religiões, em nome de um Deus que não é o Deus que eu acredito. Eu acredito numa força superior operária, não acredito que a sociedade vai ser boa se só for boa para um pequeno seguimento em prejuízo à uma massa de trabalhadores, que cada vez está mais distante das condições mínimas de subexistência", completou. 

"Não sou adversária de ninguém, sou aliada de todos que querem construir São Gonçalo para a população de São Gonçalo"

Apaixonada por São Gonçalo e toda sua população, Marisa segue na luta por direitos, justiça e igualdade. 

"Eu falo sempre que eu amo São Gonçalo, moro em São Gonçalo e escolhi São Gonçalo. Não sou adversária de ninguém, sou aliada de todos que querem construir São Gonçalo para a população de São Gonçalo. E continuo aqui no Movimento, venho pra cá todos os dias, e peço sempre mais oportunidades, eu quero poder, não o poder pela vaidade, mas o poder da oportunidade. Peço sempre que eu esteja capaz de galgar outros espaços de poder para garantir que as oportunidades cheguem, sobretudo para as pessoas que não conseguem acessar direitos ou que estão na invisibilidade social", finalizou Marisa Chaves. 

Leia a matéria anteriorResponsável pela saúde de milhares de crianças, Dr. Frederico Chateaubriand é referência

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    Marisa ao lado de líderes comunitários na antiga sede do MMSG
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    Marisa falando durante conferência municipal de assistência social em SG
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    Marisa em participação no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em SG
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    Marisa com Maria da Penha (cadeira rodas) ao lado de ativistas e defensoras dos direitos das mulheres em 2006
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    Marisa a lado de mulheres em um encontro sobre alimentação alternativa
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    Marisa em um encontro sobre segurança pública e direitos das mulheres em Duque de Caxias
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