Primeiro tempo de Brasil e Sérvia deixa torcedores tensos em São Gonçalo
Clientes do bar Cajueiro avaliam primeira metade da partida de estreia da Seleção
Para a decepção dos torcedores gonçalenses presentes nas ruas para assistir o jogo, o primeiro tempo de Brasil x Sérvia terminou empatado em 0 a 0. Quem esperava uma decisão rápida, vai ter que esperar a segunda metade para avaliar a estreia da Seleção na competição.
No bar Cajueiro, no Mutondo, o primeiro tempo foi marcado por olhares aflitos direcionados à TV do estabelecimento. Composto, em maioria, por homens idosos, o público do estabelecimento degusta suas cervejas com tensão enquanto a Seleção não marca seu primeiro ponto na Competição.
"Primeiro jogo é assim, um nervosismo. Enquanto não fizer um gol, não tranquiliza", reclama um torcedor anônimo, com idade em torno dos 60 anos. Para ele, a tensão foi demais; antes de chegar o intervalo, ele já deixou o bar para terminar a partida em casa.
Vez ou outra uma reação mais explosiva incendeia os ânimos da torcida gonçalense no local. "Tem que ameaçar mais!", grita alguém no meio da 'bagunça', despertando a empolgação doa clientes ao redor.
Já durante lances mais quietos, quem rouba a cena são os pacotes de amendoim e copos de bebida circulando pelo salão do bar. Mesmo menos cheio que em Copas passadas, o bar tem movimento o bastante para impedir que o dono do espaço, Laerte, de 64 anos, consiga descansar durante a partida. "Nem vi nada, não dá tempo de assistir", relata o proprietário.
Com o apito do árbitro, aumenta a ansiedade dos torcedores. Apesar da falta de gols, o trabalho da equipe brasileira é elogiado pelos clientes do Cajueiro.
"Primeiro tempo foi bom. A gente teve oportunidade, o que faltou foi sorte mesmo", compartilha seu Hilton, de 63 anos. O jovem Matheus, de 23, concorda com ele: "Já deu pra ver que o Tite evoluiu muito taticamente. Fiquei feliz de ver que o time tá jogando pra cima".
Mesmo quem perdeu o começo da partida concorda que o desempenho foi positivo. "Cheguei aqui já tinha começado, mas, pelo que vi, tá indo bem. No segundo tempo vai", acredita Luciana, de 49 anos.