Conmebol se irrita com exigências do Flamengo, e promete fazer jogo duro
A entidade se reuniu com os times finalistas da Libertadores para discutir acerca do assunto
Os dirigentes da Conmebol seguem insatisfeitos com a postura do Flamengo, que exige realizar partida do Brasileirão, no estádio do Maracanã, palco da final, 6 dias antes do confronto decisivo. O Fluminense enfrentará a equipe do Boca Juniors no dia 04 de Novembro, em busca de levantar a taça da Libertadores.
A entidade se reuniu na tarde desta quinta-feira (19), no Paraguai, com os dirigentes dos clubes que estão na finalíssima da competição, além de uma pequena comitiva do Governo do Estado do Rio de Janeiro, para abordar o tema das exigências realizadas pelo time rubro negro.
A final da Conmebol Libertadores, principal competição do continente, está marcada para 4 de Novembro, às 17h. A ideia da entidade era ter o estádio à sua disposição duas semanas antes da competição, a parir do dia 21 de outubro, neste sábado. O Flamengo já havia convencido a Conmebol a liberar o Maracanã para o clássico contra o Vasco, neste domingo (22), às 16h.
Leia também
Tite terá desfalque na zaga para sua estreia no comando do Flamengo
Payet marca e Vasco vence o Fortaleza em São Januário
Contudo, a equipe carioca também exige mandar a partida contra o Red Bull Bragantino no estádio, no dia 28 de outubro. O presidente Rodolfo Landim declarou que "não abre mão" de atuar no local.
A CBF, em nota publicada nesta quarta-feira (18), se posicionou a favor do clube. Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade, declarou que levaria á Conmebol "o pleito do Flamengo, que pede que o jogo contra o Bragantino seja realizado no estádio do Maracanã".
Outro fator que também tem incomodado os dirigentes da entidade é a postura do fluminense, o qual tem agido com neutralidade mediante a situação. O clube não quer se indispor com o Flamengo, parceiro na administração do Maracanã, nem com a CBF, a qual tem uma ótima relação, inclusive dividindo o técnico Fernando Diniz.
A Conmebol tem utilizado como argumento a questão de qual imagem do futebol brasileiro será passada caso o gramado esteja em condições precárias. O jogo será transmitido para o mundo inteiro e deve contar com a presença dos presidentes da Fifa, Gianni Infantino, e da Uefa, Aleksander Ceferin.