Jogadores do Bahia recebem ameaça de morte e muros do CT são pichados
Vitor Hugo, Kanu, Cicinho, Ademir e Everaldo e Carlos Santoro aparecem em fotografias coladas em sacos plásticos na cor preta que remetem a cadáveres
Com chances concretas de viver um novo rebaixamento, o Bahia também teve que lidar com um outro problema interno. Após os protestos da torcida pela derrota para o América-MG, no regresso da equipe a Salvador, nesta terça-feira (5), foi a vez de atletas e dirigentes serem alvos de ameaças de morte. Além disso, o CT do clube também foi pichado.
Em imagens que circulam nas redes sociais, os zagueiros Vitor Hugo e Kanu, o lateral-direito Cicinho, além dos atacantes Ademir e Everaldo e do diretor-executivo Carlos Santoro aparecem em fotografias coladas em sacos plásticos na cor preta, que remetem a cadáveres.
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No CT Evaristo de Macedo os muros foram pichados com pedidos de saída da diretoria e do atacante Ademir, um dos principais alvos da torcida após perder boas oportunidades de gols na derrota para o América-MG. A assessoria de comunicação do Bahia ainda não se posicionou sobre as ameaças.
Na madrugada de segunda-feira (4), ao retornar de Belo Horizonte, a delegação do Bahia foi recebida com muitos protestos. A Polícia Militar precisou intervir com tiros de balas de borracha para dispersar os tricolores que tentaram se aproximar dos jogadores.
No vídeo que circula nas redes sociais é possível ouvir queixas direcionadas ao técnico Rogério Ceni. A equipe tricolor soma 41 pontos e está na 17ª posição, zona de rebaixamento.
O Bahia chega à última rodada do Brasileirão precisando vencer o Atlético-MG, nesta quarta-feira (6), além de torcer para que Santos ou Vasco tropecem diante de Fortaleza e Red Bull Bragantino, respectivamente. Em caso de empate com o Galo, o Bahia precisa contar com uma derrota do Vasco para escapar.