Técnico Cuca tem condenação por estupro anulada pela Justiça
Tribunal suíço acatou decisão da defesa do ex-jogador
Foi anulada pela Justiça da Suíça a sentença que condenava o treinador brasileiro Cuca pelo estupro de uma menor de idade. O Tribunal Regional do distrito de Berna-Mittelland entendeu que a condenação devia ser desfeita porque o ex-jogador foi condenado sem representação legal, na época.
A decisão da juíza Bettina Boschler não declarou Cuca como inocente; apenas acatou o pedido da defesa de Cuca. Os advogados do técnico alegaram que, pela falta de representação, o caso deveria ser anulado para ser submetido a um novo julgamento. No entanto, como o crime, ocorrido em 1987, já prescreveu, o processo foi dado como encerrado com a nova determinação.
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Após o resultado, Cuca se disse "aliviado" pelo desfecho do caso. "Hoje eu entendo que deveria ter tratado desse assunto antes. Estou aliviado com o resultado e convicto de que os últimos 8 meses, mesmo tendo sido emocionalmente difíceis, aconteceram no tempo certo e de Deus", afirmou o técnico, em nota.
A vítima do crime, Sandra Pfäffli, morreu aos 28 anos, em 2002, quinze anos após o crime. Ela tinha 13 anos quando foi abusada sexualmente enquanto estava em um hotel em Berne, na Suíça, por onde passava o time do Grêmio. Cuca, que jogava pela equipe na época, e outros três atletas foram acusados e condenados pelo estupro coletivo da menina na época, mas não chegaram a cumprir a pena.