Corpo de Apolinho será velado na sede do Flamengo, clube pelo qual torcia e foi treinador
Washington Rodrigues era apaixonado pelo rubro-negro carioca, clube onde teve duas passagens: em 1995, como treinador e 1998 como diretor de futebol
O jornalista Washington Rodrigues, conhecido como Apolinho, terá uma última despedida simbólica de uma de suas maiores paixões: o Flamengo. O corpo do radialista será velado na tarde desta quinta-feira (16), na sede social do Flamengo, na Gávea. Ícone do jornalismo esportivo, ele morreu na última quarta-feira (15), aos 87 anos, enquanto tratava um câncer no fígado,
"O Clube de Regatas do Flamengo informa que o corpo de Washington Rodrigues, o Apolinho, será velado nesta quinta-feira (16), a partir do meio-dia, na sede social do clube, na Gávea, no Rio de Janeiro", informou o Flamengo em nota.
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A relação entre Apolinho e o Flamengo era forte e pública. Apesar de ter passado boa parte de sua jornada profissional trabalhando em rádio, em 1995 o jornalista aceitou um desafio de treinar a equipe profissional de futebol do rubro-negro carioca.
O Flamengo vivia o ano de seu centenário e Kleber Leite, presidente do clube na época, convidou Apolinho para assumir o comando do time. Rubro-negro de coração, ele logo aceitou o que considerou ser o maior desafio de sua vida.
Entretanto, a passagem no comando da equipe não foi boa. Foram 26 partidas, 11 vitórias, oito empates e sete derrotas. O aproveitamento do período é de 52%, considerado mediano. No entanto, o contexto de ano do centenário e de expectativa em torno do chamado "ataque dos sonhos" (Sávio, Romário e Edmundo) fez com que a exigência por resultados positivos fosse maior.