Presidente do Vasco, Pedrinho diz que ação contra a 777 Partners foi para que a SAF do clube não quebrasse
Em conversa com diretores da SAF, Pedrinho garantiu que o futebol não voltará para o associativo
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira (16), em São Januário, o presidente do Vasco, Pedrinho, disse que a ação da parte associativa do clube contra a 777 Partners, dona da SAF vascaína, tem o intuito de evitar um colapso financeiro. A empresa americana foi afastada do controle da SAF por conta de uma decisão judicial em caráter liminar, na noite da última quarta (15).
Pedrinho citou a situação da 777 na Bélgica como exemplo para a atitude tomada. Já nesta quinta (16), a justiça belga bloqueou todos os bens da empresa norte-americana no país europeu O presidente vascaíno declarou: "A ação é exclusivamente de proteção à Vasco SAF, para não acontecer o que aconteceu hoje com o clube belga, é para proteger as ações da SAF. Para que o Vasco não fosse prejudicado com um bloqueio e entrasse em um colapso financeiro. Eu sou vascaíno e todas as ações são para proteger o torcedor. A ação é jurídica, não tem intuito esportivo."
"O sentimento de amor que tenho pelo Vasco e as injustiças que estão sendo comentadas com relação a mim, as pessoas vão se arrepender. As pessoas só começaram a acreditar quando as informações foram dadas por veículos estrangeiros. Meu problema nunca foi e nunca será com a SAF, mas a legitimidade financeira. Diversas vezes pedimos garantias financeiras para não chegar nesse nível. Fiz isso para o Vasco SAF não quebrar", completou Pedrinho.
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O presidente também aproveitou para ressaltar que entrou em contato com os dirigentes da SAF nesta quinta (16) para tranquilizá-los: "O futebol não volta para o associativo, permanece e permanecerá com a SAF. A SAF continuará para sempre. Todo planejamento esportivo e financeiro continua com a SAF. Mesmo com as restrições, nunca deixei de sinalizar tudo o que estava acontecendo. Seria fácil eu lavar minhas mãos, esperando o caos acontecer, e dizer depois que eu avisei. O mais difícil para mim foi ter entrado com a ação. Tem que ter muita coragem para fazer o que fizemos, tudo em respeito à instituição Vasco da Gama. O que fizemos foi fiscalizar e cobrar. Quando muitas vezes virei chacota é lógico que machuca. Entrei aqui para pagar um preço que muita gente não quis pagar."
Até o fechamento desta edição, a 777 Partners não havia se manifestado oficialmente sobre o assunto.