SAF do Vasco pode ser revendida em negócio que pode chegar a R$ 1 bilhão
Atual dona do futebol do clube, 777 Partners acenou uma possível venda por cerca de R$ 600 milhões, mas novo dono teria obrigação de pagar os dois últimos aportes
A 777 Partners, empresa americana que é dona da SAF do Vasco, vem enfrentando problemas na justiça em diversos países. A empresa foi afastada, nessa semana, do controle do futebol do Gigante da Colina pela Justiça do Rio, depois de um pedido da diretoria associativa comandada por Pedrinho. Com isso, os norte-americanos acenaram com uma possível venda da SAF do clube. O valor estipulado estaria em R$ 600 milhões. O negócio ainda envolveria a obrigação do novo comprador e fazer os aportes previstos no contrato da 777 com o Vasco, fazendo o valor chegar a R$ 1 bilhão.
O assunto para uma possível revenda iniciou na reta final de 2023, mas os americanos não quiseram nem ouvir os interessados. Nos últimos meses, as coisas mudaram. O dono da Crefisa, José Roberto Lamacchia é um dos possíveis interessados na SAF do Vasco e a 777 Partners informou que venderia pelo dobro do valor que ela já aportou, o que seria algo em torno de R$ 600 milhões. Os americanos entendem que o Vasco se valorizou, de 2022, quando compraram, até os dias de hoje.
Ao todo, se a 777 não baixar a pedida, o comprador da SAF vascaína terá que desembolsar R$ 600 milhões para a empresa americana e mais R$ 390 milhões (além de correção monetária) em aportes.
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O cenário diante de uma briga nos tribunais cariocas, porém se tornou imprevisível. Dos EUA, a 777 acompanhou com surpresa e, como informou na nota divulgada, “indignação” a liminar concedida ao Vasco de Pedrinho. As conversas seguem em tom menos amigável do que ocorria antes de todos os problemas jurídicos, apesar de as temperaturas nunca terem sido amenas.