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Terreno onde Flamengo quer construir estádio não foi descontaminado

Área do Gasômetro pode apresentar perigo de contaminação tóxica

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 09 de julho de 2024 - 17:01
Nível de contaminação tóxica do terreno precisaria ser reavaliado antes de construção
Nível de contaminação tóxica do terreno precisaria ser reavaliado antes de construção -

Anunciado nesta terça (09) como parte de leilão organizado pela Prefeitura do Rio, o espaço do antigo Gasômetro, em São Cristóvão, está cada dia mais próximo de se tornar o terreno do estádio do Flamengo, que já manifestou a pretensão de adquiri-lo. Apesar disso, um outro problema antigo envolvendo o terreno pode dificultar a construção da Arena Rubro-Negra no local: o nível de contaminação. 

De acordo com pesquisas acadêmicas realizadas na região e com a colunista Berenice Seara, do portal "Tempo Real RJ", o espaço, que funcionou como centro de armazenamento e distribuição de gases, nunca passou por uma descontaminação completa. Inativo desde 2005, o terreno chegou a receber projetos de tratamento, mas os trabalhos nunca foram atestados como concluídos.


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Como o espaço funcionou por décadas com a produção de gases a partir de compostos químicos, todo o solo do terreno pode estar contaminado, sobretudo caso tenham havido vazamentos de tubulação durante o período de funcionamento. A situação atual das taxas de intoxicação que o terreno pode provocar não chegaram a ser pesquisadas recentemente.

Com isso, caso o Flamengo realmente adquira o terreno, o espaço precisaria passar por processos de tratamento extensivo antes da edificação de um estádio no espaço. O custo e o tempo necessário para descontaminar o terreno não foram divulgados, já que o tipo de tratamento depende do nível de contaminação, que ainda não foi avaliado.

Com 88,3 mil metros de extensão, o Terreno do Gasômetro estava sob responsabilidade de um fundo de investimentos administrado pela Caixa Econômica Federal. O clube chegou a negociar a compra do espaço com o banco, mas não chegou a um acordo. No último dia 24 de junho, a Prefeitura do Rio publicou um decreto de desapropriação do espaço, que deve ser submetido a leilão no próximo dia 31 de julho. O lance mínimo é de  R$ 138.195.000,00.

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