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Vasco faz acordo com seguradora e suspende ação na Justiça contra a 777 por 90 dias

Diretoria liderada por Pedrinho mantém conversas com a A-CAP para resolver a situação do futebol vascaíno

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 19 de julho de 2024 - 19:58
Presidente do Vasco, Pedrinho seguirá no comando do futebol do clube durante a suspensão da liminar
Presidente do Vasco, Pedrinho seguirá no comando do futebol do clube durante a suspensão da liminar -

A diretoria do Vasco, comandada pelo presidente Pedrinho, decidiu suspender a ação na Justiça contra a 777 Partners. O prazo é de 90 dias e a medida foi tomada em acordo com a A-CAP, seguradora americana que assumiu o controle da 777. A empresa Moelis, especializada em reestruturação financeira, também está envolvida nas conversas. Todas as partes sinalizam a busca pela negociação do futebol do cruzmaltino.

Vale ressaltar que durante esse período de suspensão da ação, continua válida a liminar de maio que entregou o comando da SAF ao clube associativo. Com isso, a diretoria liderada por Pedrinho segue à frente do futebol vascaíno. Hoje, não há mais nenhuma conversa com a 777 Partners, que deixou de controlar o futebol do Vasco tanto pela ação judicial do clube, de dois meses atrás, quanto pelas dívidas que levaram a companhia de Josh Wander a ser assumida pela seguradora americana A-CAP.

Em entrevista coletiva recente, Pedrinho disse que há conversas em andamento para a venda do futebol do clube. A diretoria tem a sinalização de interessados de dentro e fora do Brasil e entende que o movimento contra a 777 foi positivo até o momento atual, com acordo com a seguradora que administra a "massa falida" do antigo dono da SAF do Vasco.


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O que se sabe hoje é que as exigências de pagamento à vista e de valores colocados pela 777 Partners antes já não existem mais. O antigo proprietário do futebol do Vasco queria U$S 120 milhões (cerca de R$ 600 milhões), mais o restante do previsto em contrato firmado com o Vasco. O que significava um compromisso de negócio de cerca de R$ 1 bilhão. Hoje, a expectativa é de que essa revenda se dê em outros níveis, de acordo com a demanda do mercado, que seria uma negociação provavelmente mais barata para os interessados.

A diretoria de Pedrinho também tenta alinhar com os potenciais compradores uma filosofia de projeto esportivo e de maior participação em decisões estratégicas. Uma das críticas do presidente do Vasco à 777 era de que não havia ambição de conquistas, citando acordos de bônus por não rebaixamento em alguns casos de negociações.

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