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Caixa Econômica pode desistir de ação judicial contra desapropriação do terreno do Gasômetro

Negociação em andamento pode levar o Flamengo a pagar R$ 90 milhões adicionais, enquanto a decisão sobre o caso está sendo discutida entre o Governo Federal e a Prefeitura do Rio

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 31 de agosto de 2024 - 12:59
A forma como a desapropriação ocorreu e os valores envolvidos levaram o banco estatal a contestar a compra na Justiça
A forma como a desapropriação ocorreu e os valores envolvidos levaram o banco estatal a contestar a compra na Justiça -

A ação judicial movida pela Caixa Econômica Federal contra a desapropriação do terreno do Gasômetro, localizado na Região Central do Rio de Janeiro, pode ser deixada de lado. A área foi desapropriada pela Prefeitura e adquirida pelo Flamengo no final de julho. O clube rubro-negro pretende construir seu estádio no local.

A  forma como a desapropriação ocorreu e os valores envolvidos levaram o banco estatal a contestar a compra na Justiça. O terreno fazia parte de um fundo de investimentos administrado pela Caixa, cujos recursos vinham do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O Flamengo pagou R$ 138,2 milhões pelo terreno, valor considerado inferior ao estimado pelo banco.


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Segundo informações do jornal O Globo, há uma possibilidade de que a Caixa não prossiga com a ação judicial. Nos bastidores, uma negociação está em andamento para que o Flamengo pague aproximadamente R$ 90 milhões a mais ao banco.

A decisão sobre o caso está sendo discutida entre o Governo Federal e a Prefeitura do Rio de Janeiro. Esta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o prefeito Eduardo Paes se reuniram com ministros de estado e representantes da Caixa para tratar do assunto.

Tudo indica que a decisão sobre o tema poderá ser tomada nas próximas semanas. Enquanto isso não acontece, as ações judiciais envolvendo o terreno do Gasômetro ficarão suspensas.

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