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Botafogo atropela Vasco e segue firme na liderança do Brasileirão 2024

Após classificação para a grande final da Libertadores, que fará contra o Atlético/ MG, alvinegro não teve dificuldades ao vencer por 3 a 0 no 'tapetinho' do Engenhão, nessa terça-feira (5)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 05 de novembro de 2024 - 23:51
Vasco foi dominado pelo Botafogo
Vasco foi dominado pelo Botafogo -

Deu a lógica. Dono do melhor time do Brasil nesta temporada, o Botafogo passou por cima do Vasco no clássico realizado na noite desta terça-feira, no Nilton Santos. Os 3x0 ficaram até baratos diante das chances reais criadas pelos anfitriões no duelo. Com um pouco mais de capricho, uma goleada histórica poderia ter saído.

O Vasco cedeu muitos espaços para as transições rápidas do Botafogo. Não que esta fosse a estratégia do Alvinegro no jogo, mas isso acabou se impondo de forma natural. Os três gols foram construídos assim. Foi a décima partida seguida sem perder do clube da estrela solitária no Brasileirão 2024.

O jogo

Começar as partidas se impondo contra os adversários é uma das marcas deste ótimo Botafogo. E os primeiros minutos diante do Vasco obedeceram ao cotidiano. Antes mesmo dos 15' o Glorioso já vencia por 2x0. Fruto do apetite voraz para atacar, principalmente ao roubar ou retomar bolas e sair em velocidade contra uma defesa exposta.

Os gols de Savarino e Luiz Henrique tiveram essa origem. Pinturas coletivas! Nascidas em desarmes seguidos de muita coordenação e velocidade do quarteto ofensivo. Alex Telles ainda foi o ''quinto elemento'' que encaixou o cruzamento para Savarino abrir o placar. Jogada que começou com a ligação direta de Léo Jardim, seguida do passe de Marlon Freitas para o lateral alvinegro.

Pouco depois, a pressão pós-perda de Almada assustou Hugo Moura, que entregou a bola para a bela tabela entre Savarino e Igor Jesus até Luiz Henrique receber na área. O improviso do camisa 7 na finalização foi o ponto alto da jogada. A esta altura o clima de euforia era máximo no Nilton Santos, principalmente por quê o Botafogo já tinha se aproximado de marcar duas vezes anteriormente.

O Vasco tentou reagir em boas dobradinhas entre Puma Rodriguez e Paulo Henrique pela direita. Se sofria na parte defensiva, a dupla de laterais encaixava combinações efetivas e dava trabalho a Alex Telles. Almada pouco auxiliava no setor. John foi obrigado a fazer duas boas defesa em lances iniciados pela direita. Vegetti e o próprio Paulo Henrique finalizaram com perigo.

O Glorioso seguiu com o controle das ações, mas nitidamente passou por uma queda de concentração na hora de terminar os ataques. Isso aumentou o número de erros em jogadas que poderiam ter virado bola na rede. A recomposição cruzmaltina era um pavor! As tentativas de subida de marcação também revelavam um time de setores descompactos.

A situação ficou ainda pior para os visitantes com a expulsão de João Victor aos 42'. O Vasco se livrou de um pênalti em cima de Igor Jesus após revisão no VAR, mas o zagueiro não escapou de tomar o segundo amarelo. O próprio centroavante alvinegro e Luiz Henrique perderam grandes chances de ampliar o placar para o Botafogo em rápidos contragolpes. O mesmo roteiro já visto antes.

Rafael Paiva colocou Maicon em campo ainda na reta final da 1ª etapa para recompor a zaga. Jean David foi sacado. No intervalo, tirou Payet, totalmente alheio ao que ocorria em campo, para a entrada de Galdamés. Outra mexida foi a nova função de Paulo Henrique e de Puma Rodriguez. O primeiro passou a defender como zagueiro numa linha de cinco atrás, e o segundo foi o ala-direito.

Como esperado, a 2ª etapa se transformou basicamente em um treino de ''ataque x defesa''. Por mais que o Cruzmaltino tenha conseguido fechar melhor os espaços e marcar perto da própria área, o Glorioso criou algumas situações de gol. Não deixou a intensidade cair e definiu o placar com o gol de um grande reforço para a reta final da temporada.

Junior Santos foi uma das peças que vieram do banco e marcou aos 26', aproveitando belo passe de Marlon Freitas em mais um ataque rápido da equipe. Em virtude da grave lesão que teve, o camisa 11 não marcava desde o dia 16 de junho.

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