Menino Gui, 'mascote' do Vasco, é indicado a prêmio de torcedor do ano da Fifa
O pequeno vascaíno, de 10 anos, virou amuleto do clube em 2023 após "viralizar" nas redes sociais
O pequeno torcedor e ícone do Vasco, conhecido nas redes sociais como "menino Gui", está concorrendo ao prêmio de torcedor do ano do "Fifa The Best Football Awards". O amuleto vascaíno foi acordado pela mãe, a nutricionista Tayane Gandra, nesta sexta-feira (29) com a notícia de que era um dos indicados.
"Nosso milagre agora alcançou o mundo inteiro numa das maiores premiações do planeta do esporte [...] Vamos mover o país e fazer a campanha mais linda já vista pra conseguirmos eleger nosso GUI como melhor torcedor do mundo, escreveu Tayane no Instagram.
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Menino Gui
Guilherme Gandra Moura, de 10 anos, é portador de uma doença rara chamada epidermólise bolhosa. Em junho de 2023, um vídeo compartilhado por Tayane viralizou nas redes sociais, com milhões de visualizações. A mãe do pequeno torcedor registrou o seu encontro com Gui, depois de o menino ficar 16 dias em coma induzido no hospital.
A partir da repercussão do vídeo, também viralizou a história de Gui como torcedor símbolo do Vasco. Ele recebeu a visita de jogadores do clube no hospital e ficou amigo de Gabriel Pec, que manteve contato com a família do garoto e incentivou outros atletas a encontrarem o pequeno vascaíno. Em pouco tempo, Gui passou a frequentar os jogos do clube e o dia a dia do elenco, virando uma espécie de mascote do Vasco.
O pequeno torcedor também rompeu as barreiras do clube e conquistou o coração de grandes nomes do esporte, como Neymar, e até mesmo o Presidente Lula fez questão de recebê-lo em seu gabinete.
Epidermólise bolhosa
A doença, que tem causa genética e hereditária, é uma deficiência no colágeno que causa algumas feridas e bolhas na pele. A condição pode gerar diversas complicações e se manifesta desde o nascimento. A rara doença não tem cura e nem é transmissível, mas exige um gasto muito alto por causa dos graves ferimentos que provoca na pele.
Pesquisas recentes publicadas em revistas internacionais falam de um tratamento inovador para esses casos. Trata-se de um gel em desenvolvimento com um tipo de vírus da herpes simples e que é aplicado diretamente na pele.
O remédio está em fase avançada de testes e apresentou uma significativa melhora nas feridas dos pacientes. Durante os testes, os machucados fecharam completamente.