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Após reunião, Ferj promete padronizar gramados do Carioca

Entidade ainda afirma que reclamações sobre a bola são "subjetivas"

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de fevereiro de 2025 - 19:20
Gramados são alvos de crítica dos clubes no Campeonato Carioca
Gramados são alvos de crítica dos clubes no Campeonato Carioca -

A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) anunciou nesta quinta-feira (13) que tomará medidas para padronizar os gramados de todos os estádios do Campeonato Carioca. Rubens Lopes, presidente da entidade, afirmou que fechou uma parceria com a Greenleaf, empresa responsável pelo campo do Maracanã.

"A Greenleaf vai fazer um convênio para aplicar um padrão para todos os gramados do Carioca. Vamos eliminar as variáveis em que cada um faz o que quer. Todos vão ter de se adaptar. É bom para todo mundo. Porque um faz certinho e outros, não", declarou Rubinho.

Há pouco tempo, o Botafogo se demonstrou insatisfeito com as condições do gramado do Estádio de Moça Bonita, do Bangu. O Glorioso afirmou, na ocasião, ser inaceitável jogos em tais condições e falou da "responsabilidade envolvida com a preservação física dos jogadores".


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Com a queixa, a Ferj e o Bangu se defenderam das acusações e afirmaram trabalhar em conjunto antes do início da competição. O presidente da clube da Zona Oeste, Jorge Varela, disse que o corte do campo estava dentro do indicado. Ele também aproveitou para alfinetar o Botafogo, dizendo que o clube pode ter sentido o desconforto pelo costume com o gramado sintético do Nilton Santos.

A bola da competição também foi alvo de polêmica na reunião. O técnico do Flamengo, Filipe Luís, já reclamado e foi endossado pelo goleiro do clube, o argentino Rossi. Thiago Silva e Guga, do Fluminense, também reclamaram da bola. A Ferj, porém, foi na contramão das críticas e disse que a bola tem aprovação da Fifa. A Penalty, fornecedora esportiva do material, não esteve presente na reunião.

Dekko Roisman, representante do Flamengo na reunião, responsável pelas áreas de Relações Institucionais do Rubro-Negro, apresentou algumas críticas dos atletas. Segundo ele, a bola "quica mais que as demais bolas de outras marcas, toma uma direção diferente de uma bola padrão e apresenta, no decorrer da partida, algumas características diferentes de quando começa o jogo". O dirigente ainda citou, como exemplo, as bolas de tênis, que sofrem deformações durante os jogos e que os tenistas escolhem atentamente antes dos saques.

Rubens Lopes citou que a mesma bola é utilizada em outros campeonatos. A Penalty recebeu apenas sete reclamações, somando as falas de Neymar, do Santos, e Hugo Souza, do Corinthians, após o clássico entre as duas equipes na última quarta-feira (12), pelo Paulistão.

"Temos interesse de procurar uma empresa terceirizada para avaliar tecnicamente os parâmetros que são exigidos para que a bola seja aprovada. Não temos nenhuma informação objetiva de qual valência está desconforme com os padrões técnicos para que sejam utilizadas nas competições. Precisamos disso. Enquanto não tivermos isso, não temos meios de dizer que a bola é ruim. Ela pode ser inferior a determinadas marcas como pode ser superior. O mais importante é que esteja dentro dos padrões técnicos exigidos para que seja utilizado nas competições oficiais", afirmou o presidente da Ferj.

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