Gerson, do Flamengo, pede fim de jogos às 16h30 no Carioca; "urgente"
Capitão da equipe rubro-negra enviou uma carta para sindicato de atletas de futebol pedindo mudança de horários

O capitão da equipe do Flamengo, Gerson, escreveu uma carta em nome do elenco pedindo uma mudança no horário dos jogos à tarde do Campeonato Carioca 2025. Nesta segunda (17), o atleta enviou um pedido para Alfredo Sampaio, presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Saferj), considerando “urgente” o fim dos jogos às 16h30 por conta das condições climáticas das últimas semanas no Rio de Janeiro.
“No verão do Rio de Janeiro, as temperaturas frequentemente ultrapassam os 35°C, com sensação térmica ainda maior. Nessas condições, disputar partidas do Campeonato Carioca às 16h30 representa um risco significativo para nós jogadores. Nosso pleito é simples e urgente: a revisão dos horários das partidas para evitar que sejamos expostos a essas condições extremas. Nossa profissão exige sacrifícios, mas colocar nossa saúde em risco desnecessariamente não pode ser uma exigência do jogo”, destaca Gerson, na carta.
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Até a tarde desta segunda (17), a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), que organiza o torneio, ainda não havia comentado o posicionamento do atleta rubro-negro. No último sábado (15), o clássico entre Flamengo e Vasco foi remarcado das 16h para às 21h45 por conta de pedidos das equipes. No dia seguinte, porém, o confronto entre Fluminense e Nova Iguaçu foi mantido às 16h. O próximo confronto do Flamengo, contra o Maricá no sábado (22), está marcado para acontecer às 16h30.
Confira, na íntegra, a carta de Gerson:
“Prezado Alfredo Sampaio,
Escrevo não apenas como jogador, mas como capitão do Flamengo e, sobretudo, como um atleta preocupado com a integridade física de todos os jogadores que atuam no futebol carioca.
No verão do Rio de Janeiro, as temperaturas frequentemente ultrapassam os 35°C, com sensação térmica ainda maior. Nessas condições, disputar partidas do Campeonato Carioca às 16h30 representa um risco significativo para nós jogadores.
Nosso pleito é simples e urgente: a revisão dos horários das partidas para evitar que sejamos expostos a essas condições extremas. Nossa profissão exige sacrifícios, mas colocar nossa saúde em risco desnecessariamente não pode ser uma exigência do jogo. Por isso, acreditamos que o Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, sob sua liderança, pode e deve se envolver nessa questão.
Tenho certeza que este não se trata de um pedido apenas do Flamengo, mas de todos os jogadores que atuam no Campeonato Carioca. Contamos com seu apoio para abrir esse diálogo e buscar uma mudança que beneficie todos os profissionais do futebol.
Atenciosamente,
Gerson - Capitão do Clube de Regatas do Flamengo”