Botafogo busca aumento em número de profissionais mulheres até o fim deste ano
SAF do Glorioso possui 24% de participação feminina; foco é elevar para 35% até dezembro de 2025

O Botafogo estipulou uma meta administrativa para o final deste ano. O clube visa a investir ainda mais na contratação de profissionais mulheres e o foco é aumentar em mais de 10% o número de contratadas no clube.
O desejo é que até a conclusão da temporada, o quadro feminino da SAF alvinegra tenha ao menos 35% de participação feminina. A taxa atual é de 24% em um quadro de cerca de 380 funcionários.
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Para implementar as mudanças no quadro, o Glorioso adotou um programa de vagas afirmativas em diversas áreas do clube. Do comercial ao financeiro, passando por TI e atendimento, entre outras.
Dentro do futebol masculino do Alvinegro, há quatro mulheres que fazem as coisas acontecerem. A liaison e ex-volante da Seleção, Mayara Bordin; a assistente social do Botafogo, Maristela Eleutério; a secretária Morgana Cei e a coordenadora de registros Roberta Corrêa.
"O futebol, como sabemos, ainda é um ambiente predominantemente masculino, e não apenas em relação aos atletas. É preciso que as empresas do setor encontrem alternativas para alcançar um maior equilíbrio, especialmente nos bastidores, para além das atletas em si", afirma Mariana de Carvalho, gerente de Gente, Performance e Projetos da SAF Botafogo.
O clube também criou uma trilha de treinamento e desenvolvimento para mulheres. Um canal de escuta com um comitê especializado para grupos minoritários também foi fortalecido pelo clube. O Botafogo tem a ideia de usar a relevância e visibilidade do time como um exemplo a ser seguido por outros clubes do esporte.