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Morre Caçulinha, músico do Domingão do Faustão, aos 86 anos

O músico estava internado há 10 dias no Hospital Santa Maggiore, e se recuperava de um infarto

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 05 de agosto de 2024 - 09:09
A despedida será na Capela do Cemitério São Paulo, às 11h, com sepultamento às 16h no mesmo local
A despedida será na Capela do Cemitério São Paulo, às 11h, com sepultamento às 16h no mesmo local -

O músico Rubens Antônio da Silva, conhecido como Caçulinha, faleceu na madrugada desta segunda-feira (5), aos 86 anos. Ele estava hospitalizado no Hospital Santa Maggiore, em São Paulo, há 10 dias, recuperando-se de um infarto.

Em uma publicação nas redes sociais, a família confirmou a morte do artista: “É com profunda tristeza que comunicamos que Caçulinha, o grande músico, o irmão inseparável e o titio mais amado, nos deixou hoje, aos 86 anos, durante a madrugada. Uma vida de dedicação à música popular brasileira. O maestro, com ouvido absoluto, que tocou com os grandes artistas, gravou mais de 30 discos e divertiu muita gente por 60 anos na televisão, deixa um legado imenso de amor à arte."


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A despedida será na Capela do Cemitério São Paulo, às 11h, com sepultamento às 16h no mesmo local.

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Quem foi Caçulinha?

Caçulinha ficou conhecido por ser o responsável pelo setor musical do programa Domingão do Faustão por cerca de 20 anos. Nascido em Piracicaba, São Paulo, Rubens dedicou sua vida à música, influenciado pelo pai, Mariano da Silva, um compositor de sucesso.

Sua carreira começou na infância, formando uma dupla sertaneja com o irmão, herdando o nome dos pais: Marino e Caçula. Com oito anos, gravou seu primeiro disco e desenvolveu uma habilidade incrível com o acordeão.

Ao longo de sua carreira, Caçulinha gravou 31 discos e tocou com grandes nomes da música brasileira, como Luiz Gonzaga, Elis Regina, Elizete Cardoso, Erasmo Carlos, Ronnie Von, Gonzaguinha, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia. Também participou de três turnês mundiais com Roberto Carlos, Jorge Ben Jor e Tim Maia.

Seu legado na música popular brasileira é imenso, deixando uma marca indelével na cultura nacional.

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