Oruam critica investigação contra PM que pediu foto com ele
Artista usou as redes sociais para repudiar ação da Corregedoria que investiga a conduta do agente
O rapper Oruam, usou seu perfil no Instagram para se manisfestar sobre a última polêmica envolvendo seu nome. Viralizou nas redes sociais, a cena de um policial militar pedindo para tirar uma foto com o cantor, após isso, a Corregedoria da PM abriu uma investigação para averiguar a conduta do agente. O artista desabafou sobre a ação do Estado.
"Quero ver se fosse um policial tirando foto com qualquer outra pessoa famosa, se a corregedoria iria chamar ele. Já falei, não tenho culpa do pai que eu tenho. Não sou bandido, sou artista. Se o PM for mandado embora da polícia e quiser trabalhar para mim, vai ser meu segurança pessoal. Vou pagar, nós tem dinheiro. O Estado não me deu esse dinheiro, não. Mas eu tenho. Isso daí é uma covardia que o Estado faz. Eles nunca deram nada para nós, mas criam um monstro", disse o artista na postagem.
O vídeo do agente, que não teve a identidade revelada, "tietando" o cantor, começou a viralizar no mês de janeiro.
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Nas redes sociais, Oruam afirmou que a ação da Corregedoria é uma tentativa do Estado de incitar a revolta. "O estado é covarde mesmo. Eles criam um monstro. Eles querem que a gente se revolte e vire bandido."
"Não tenho medo de ninguém. Não vou xingar todo mundo aqui para não dar mídia para vocês. O estado nunca me deu nada. O estado nunca pagou um show meu. Tudo o que eu tenho é graças aos meus fãs", disse o artista.
Em nota, a Polícia Militar informou que a Corregedoria da Corporação instaurou um procedimento para apurar a conduta do policial e que o agente já foi ouvido.
Oruam é filho do traficante Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, que cumpre pena na cadeia desde 1996 e acumula uma série de crimes como homicídio qualificado, formação de quadrilha e tráfico de drogas. O criminoso é apontado como líder da facção criminosa Comando Vermelho e acusado pelo Ministério Público pelos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro.