Onde está o dinheiro? Luva de Pedreiro mentiu sobre valores em contas bancárias
Influenciador alegava que tinha R$ 5,2 milhões em 16 contas bancárias
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O influenciador Luva de Pedreiro teve 16 contas bancárias bloqueadas e informava que possuía R$ 5,2 milhões inutilizados por causa de um processo movido contra ele pelo seu ex-empresário, Allan Jesus. Entretanto, os advogados do ex-empresário quebraram o sigilo bancário de Luva de Pedreiro e descobriram que, na realidade, o famoso tinha apenas o montante de R$ 65 nas contas.
É importante ressaltar que a descoberta veio à tona um mês antes da audiência conciliatória entre as partes.
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De acordo com Luva de Pedreiro, ele possuía R$5,2 milhões (quantia da dívida com o ex-empresário), parados em 16 contas bancárias. Em determinado momento, chegou a pedir que pudesse ter acesso a R$2,2 milhões, uma vez que já havia depositado R$3 milhões em juízo.
“Fomos surpreendidos ao tomar conhecimento de que o bloqueio judicial das contas do Sr. Iran resultou em um saldo ínfimo de R$65. Ao analisarmos outros elementos, notadamente a ampla notoriedade pública do influenciador, identificamos indícios robustos de possível ocultação de bens e valores”, disseram Leonardo Gomes e Rodrigo Salomão, advogados do ex-empresário Allan Jesus ao Extra.
Com isso, os advogados buscam a resposta de Luva de Pedreiro e sua defesa sobre como a quantia milionária sumiu, uma vez que as contas estavam bloqueadas e, a princípio sem acesso.
"Em busca de uma solução consensual, o Juízo designou, de forma acertada, uma audiência especial para o dia 27 de março, oportunidade na qual as partes poderão tentar conciliar suas posições e evitar maiores desgastes processuais. Todavia, caso não se obtenha um acordo, não hesitaremos em adotar medidas mais enérgicas, reafirmando nosso compromisso com o fiel cumprimento das determinações judiciais", alegam os advogados.
As contas bancárias de Luva de Pedreiro já haviam sido bloqueadas em outra ocasião, porque ele descumpriu uma decisão judicial no processo movido pelo ex- empresário, o que o impossibilitava ter acesso ao dinheiro mesmo se regularizasse os depósitos mensais que deveriam ocorrer em juízo, o que não aconteceu.