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Mureta de viaduto em péssimas condições traz risco a motoristas e pedestres em Alcântara

O local é cenário de constantes acidentes

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 14 de março de 2021 - 16:21
Pedestres e ambulantes temem um novo acidente
Pedestres e ambulantes temem um novo acidente -

Este ano completa nove anos do acidente com uma Kombi que aconteceu no viaduto de Alcântara, que danificou parte da mureta de concreto que cerca a via. Também em 2021 completa-se sete anos do acidente que deixou cinco pessoas feridas, entre o motorista e pedestres, que danificou mais a mureta. Desde os acidentes, que aconteceram em 2012 e 2014, pouco foi feito para melhorar as condições do trecho da RJ-104 localizado acima da Rua Jovelino de Oliveira Viana, no centro comercial de Alcântara. Hoje, as condições da mureta do viaduto ainda são precárias, oferecendo risco contínuo a motoristas e transeuntes que passam pelo local.

O local, onde também já caiu um outro carro e um caminhão, é conhecido pelo movimento intenso de pedestres e de motoristas que passam por debaixo do viaduto para retornarem à outra pista. Muitos temem que possa acontecer um outro acidente, tendo em vista as péssimas condições de manutenção do viaduto, que em alguns trechos é composto apenas por uma estrutura de arame.


Pedestres e comerciantes que trabalham perto do local reclamam da falta de atitude do poder público que pouco ou nada faz para mudar a situação do viaduto. Para muitos deles, o descaso é uma tragédia anunciada. "Desde que o mundo é mundo, esse muro tá assim. Tão esperando acontecer outro acidente para fazer alguma coisa", disse um ambulante que não quis se identificar. "Entra e sai governo e não conserta isso, desde o último acidente que aconteceu que tá assim. Aí capinam o mato perto, passam uma tinta e um cal no muro, mas consertar a mureta, que é o principal, não consertam", completou.

A manutenção do trecho da RJ-104 é de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagens, que alegou em 2014 que a reforma no local é dificultada pela estrutura antiga do viaduto, o que trazia dificuldades para produzir novos guarda-corpos que se adequassem aos já presentes no trecho. Questionado hoje, o DER respondeu que "uma equipe técnica do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) irá realizar, nos próximos dias, uma vistoria para avaliar as condições relatadas pelos pedestres e ambulantes. Sendo constatada a ausência de equipamentos de segurança no local, o prazo de reposição será de 15 dias após a vistoria."

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