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Bebê recém-nascida é abandonada no estacionamento do Hospital Luiz Palmier, em São Gonçalo

Criança foi encontrada ainda com a placenta por funcionários da unidade

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 27 de abril de 2021 - 11:13
Bebê foi transferido para o Pronto Socorro Infantil, onde recebe os primeiros atendimentos
Bebê foi transferido para o Pronto Socorro Infantil, onde recebe os primeiros atendimentos -

Um bebê recém-nascido foi abandonado na manhã desta quinta-feira (27), por volta das 7h, no estacionamento do Hospital Municipal Doutor Luiz Palmier (HLP), no Zé Garoto.

A criança foi encontrada ainda com a placenta por funcionários da unidade que a encaminharam para receber atendimento emergencial no Pronto Socorro Infantil (PSI) Darcy Vargas, unidade de saúde que fica ao lado do HLP.

No pronto socorro infantil a criança foi acolhida e recebeu os primeiros atendimentos médicos, que atestaram a boa saúde da criança, que agora aguarda transferência para a Maternidade Municipal Dr.Mário Niajar, no Mutondo, onde vai passar por exames complementares. Por se tratar de uma maternidade, a unidade de saúde também dispõe de estrutura específica para os cuidados que a criança requer nessas primeiras horas de vida.

Ela deverá fazer os exames como teste do pezinho, da orelhinha, linguinha e testes coronários.

Carinhosamente chamada de Sofia pela equipe de enfermagem do Pronto Socorro Infantil, ela foi acolhida com muito carinho na unidade. Uma enfermeira confeccionou uma roupinha provisória para o recém-nascido, que já está se alimentando e está bem de saúde.

“A criança passou por todos os protocolos de avaliação de saúde nesse primeiro momento. A assistência social ficará encarregada de realizar os trâmites para fazer a proteção social dessa criança. O Conselho Tutelar e 1ª Vara da Infância e da Juventude são informados que a criança está na unidade de saúde e compete aos equipamentos de proteção social decidirem sobre a guarda da criança, é comum que nesse primeiro momento para uma família acolhedora”, disse Roney Miranda, assistente social do Pronto Socorro Infantil.

A família acolhedora é cadastrada pela Justiça, para resguardar a integridade da criança até que seja definida a guarda. São famílias capacitadas e qualificadas para acolhimento de crianças em situação de desproteção social.

Com o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente, o Conselho Tutelar, Ministério Público e Tribunal de Justiça, e os órgãos da Justiça são informados sobre o abandono. O plantão da assistência social do pronto socorro infantil já iniciou os trâmites para que a criança seja resguardada.

A Polícia Militar foi acionada e encaminhou o caso para a Polícia Civil, que vai investigar o caso. O Hospital Municipal Dr. Luiz Palmier possui câmeras de segurança que podem ajudar a polícia a identificar a mãe do recém-nascido. A partir da identificação da mãe, poderão ser investigados os motivos que levaram ao abandono. A mãe poderá inclusive responder por abandono de incapaz, dependendo da avaliação da Justiça.

“Cabe à Justiça avaliar que expressões se manifestaram nesse momento para ela decidir por abandonar essa criança. Pode ser um problema de saúde de ordem mental, psíquica, emocional, até mesmo a questão socioeconômica dessa mãe deve ser avaliada. Essa mãe pode ter optado por abandonar a criança no local, por antigamente ser conhecido como Hospital da Mulher. Ela pode ter associado que ainda era aqui”, completou o assistente social Roney.

A partir da identificação da mãe também será possível investigar a rede familiar da criança, que pode ser avaliada para assumir a guarda da criança.

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