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Documento do MPF diz que aeronave que transportava Marília Mendonça e mais quatro pessoas tinha irregularidades

Segundo o site Notícias da TV, que teve acesso ao relatório, a empresa PEC Táxi Aéreo é alvo de três processos em Goiás e que o avião apresentava problema no para-brisa, o que poderia atrapalhar no campo de visão dos pilotos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 05 de novembro de 2021 - 21:22
Empresa PEC Táxi é alvo de irregularidades
Empresa PEC Táxi é alvo de irregularidades -

O avião que caiu na serra da Caratinga, em Minas Gerais, que transportava a cantora Marília Mendonça e outros quatro ocupantes, é alvo de denúncias na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo o site Notícias da TV, que teve acesso à informações do Ministério Público Federal (MPF), um documento relatou que "a empresa acumula irregularidades que colocam em risco tripulantes e passageiros".

A empresa detentora da aeronave que transportava os ocupantes, a PEC Táxi Aéreo, possui três processos no Estado de Goiás. Entretanto, o avião consta, no sistema da Anac, em situação regular e com autorização para a prática aérea. 

O documento do MPF consta irregularidade no para-brisa da aeronave. "O vidro fica embaçado, com prejuízo visual em pousos e decolagens, fato conhecido pela empresa, porém ignorado", diz o relatório, que o Notícias da TV teve acesso. Ainda não há como confirmar se o problema descrito possui total relação com o acidente. 

Houve colisão com cabo elétrico antes da queda

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) divulgou uma nota afirmando que o avião bimotor "se colidiu com um cabo de uma torre de distribuição da companhia na cidade de Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, no oeste de Minas".

Informações preliminares relatadas por pilotos que sobrevoaram a região próximo ao momento do acidente e também de testemunhas, dizem que o avião "rasgou" os fios de alta tensão ligadas a uma torre próximo ao local.

A Agência Nacional de Aviação Civil se pronunciou, na noite desta sexta-feira (5), sobre o acidente. A Anac destacou o avião estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) regularizado até julho de 2022. Além disso, mencionou que a aeronave cabia seis pessoas para voo, contando dos pilotos, e irá colaborar com as investigações. 

Veja a nota oficial da Anac:

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) se solidariza com os familiares das vítimas do acidente aéreo na serra de Caratinga, interior de Minas Gerais, nesta sexta-feira (5/11).

A aeronave de matrícula PT-ONJ, modelo C90A, tinha como proprietário e operador a empresa Pec Taxi Aereo Ltda e possuía capacidade para transportar seis passageiros, além dos pilotos.

De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido até 01/07/2022. A empresa tinha autorização para operar táxi-aéreo.

As investigações sobre as causas do acidente serão realizadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa), do Comando da Aeronáutica. A Agência acompanha as investigações que estão em curso e se mantém à disposição.

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