Esposa de personal que teve relações com mendigo é diagnosticada com transtorno afetivo bipolar

Nas últimas semanas, viralizou o caso de Sandra Fernandes, de 33 anos, que teve relações sexuais com um morador de rua em seu carro. Sandra é casada com o personal trainer Eduardo Alves, de 31 anos, e juntos eles têm filhos. Depois do caso, Sandra foi internada em uma clínica psicológica e, recentemente, o jornal O Globo divulgou que laudos médicos do Hospital Universitário de Brasília que informam que ela apresenta sintomas de “transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica”. 

O caso ganhou muita repercussão na internet e em entrevistas, principalmente quando o morador de rua Givaldo Alves, de 48 anos, que teve relações com Sandra, contou que foi ela quem o procurou e que a relação foi consensual. Já o esposo de Sandra não acredita nessa hipótese. 

O laudo psicológico ajuda Eduardo nos processos judiciais abertos contra perfis falsos nas redes sociais que se passam por Sandra e afetam negativamente sua imagem. O laudo deveria ser apresentado judicialmente até 15 dias a contar a partir da última quinta-feira (24) para a Justiça do Distrito Federal. 

“Seria leviano a gente antecipar qualquer tese. Nós confiamos no trabalho da polícia. É uma análise multidisciplinar. Nossa atuação é humanizada, graças a Deus. Em torno da violência sexual, há uma órbita de teses que podem ser exploradas, um aspecto por si só não pode tratado como palavras ao vento”, disse a advogada de Eduardo, Auricélia Vieira de Souza sobre o caso.

Sandra teria ficado em choque após ter relações sexuais com o morador de rua. Os médicos também relataram que ela estava com comportamentos desorganizados quando deu entrada no hospital após o caso. Ela também estava tendo alucinações auditivas, delírios e outros sintomas. 

"O Eduardo não tinha conhecimento dos problemas de saúde dela até então. Ele só fica sabendo quando aconteceu o episódio. Naquele momento, ao encontrá-la, ele percebe que a Sandra, que agia de forma muito diferente, estava em choque. Ela não apresentava mais pensamentos organizados. Naquele dia, até então, tinha cumprido todas as suas funções normais como dona de casa e mãe. Levou a filha na escola, foi ao dentista, trabalhou em sua loja de roupas”, disse a advogada da família.

Como ficou Givaldo?

Depois do caso, o morador de rua começou a ganhar uma certa fama. Ele deu entrevistas para veículos de comunicação onde detalhava como ocorreu a interação entre ele e Sandra. Segundo sua história, tudo ocorreu de forma consensual e teria sido ela quem o procurou.

O morador de rua também foi convidado, por pelo menos quatro partidos, para se tornar candidato ao cargo de deputado na Câmara Federal ou na Câmara Legislativa do Distrito Federal nas eleições deste ano.