Dia de São Cosme e Damião agita comércio de doces em Niterói
Devotos enfrentam filas nas tradicionais lojas de doces para que a data não passe em branco e a comemoração não seja esquecida
min de leitura | Escrito por Lara Neves | 26 de setembro de 2022 - 16:52
Comemorado em 27 de setembro pela maioria dos religiosos, o Dia de São Cosme e Damião é marcado pela tradição de se distribuir doces para as crianças no Brasil. Para isso, é preciso ir às compras e garantir que as tradicionais guloseimas da época não fiquem de fora dos 'saquinhos' que são dados na data.
Pelas ruas do Centro de Niterói, principalmente na Visconde do Uruguai, as diversas lojas de doces começam a receber um aumento da demanda perto da data. São os devotos procurando por maria-mole, pipoca, bala, chiclete, pirulito, doce de leite, paçoca e diversas outras guloseimas para encher os 'saquinhos' e fazer a alegria da criançada.
O aposentando Sérgio Costa, de 72 anos, é um dos clientes que resolveu enfrentar a correria e as grandes filas de uma das principais loja de doces do Centro. Ele estava fazendo as compras para seu filho, que tem a tradição de distribuir os tradicionais saquinhos todos os anos.
"Meu filho distribui os doces em casa mesmo. As crianças passam lá para buscar. Estamos levando suspiro, 'cocô de rato', bala. Há mais de 20 anos temos essa tradição", conta.
O auxiliar administrativo Jaime Moura, de 33 anos, também estava com o carrinho cheio para a tradicional data.
"Hoje eu estou aqui comprando para o meu patrão. Há pelo menos uns dez anos ele tem o costume de dar doces no dia de São Cosme e São Damião. Todo ano ele distribui na porta da empresa em que trabalho", diz Jaime.
A vendedora de uma das lojas da Visconde do Uruguai, Maria Santos, de 21 anos, afirma que os comerciantes estão bem felizes com o movimento que a comemoração trouxe.
"As vendas estão sendo muito boas, principalmente por causa da data. No sábado teve muito movimento, saiu bastante doce. E a gente espera que até amanhã tenhamos ainda mais vendas, porque é uma cultura bem tradicional no Brasil, né?", relata a vendedora.