Valor da gasolina tem defasagem de maior valor desde julho
Motivo do ocorrido é a alta do petróleo nos últimos dias
A defasagem no preço da gasolina atingiu, nos últimos dias, o maior valor desde o começo de julho, quando ocorreu a série de cortes nas refinarias promovidas pela Petrobras.
De acordo com os especialistas, a cotação do petróleo deve se manter em alta, o que joga pressão sobre a Petrobras em meio à campanha para reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), que não desejaria aumentar o preço da gasolina antes do segundo turno das eleições.
O preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras estava R$ 0,31 por litro abaixo da paridade de importação. Essa média é o maior valor atingido desde 4 de julho, quando chegou a bater em 0,40.
Os cortes da Petrobras intensificaram um movimento de queda nos postos, iniciado após a redução de impostos federais e estaduais sobre os combustíveis e usado como um dos trunfos na campanha de Bolsonaro à reeleição.
Agora, com o petróleo em alta, a empresa é pressionada a, ao menos, segurar reajustes até a votação. A empresa já informou que não há prazos estabelecidos para reajustes de preços.