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Saiba como organizar as finanças do início do ano

Um bom planejamento é a resposta

relogio min de leitura | Escrito por Maria Clara Machado | 31 de dezembro de 2022 - 10:07
O economista explica que a chave é a criação de um orçamento
O economista explica que a chave é a criação de um orçamento -

Um novo ano se aproxima e, com ele, as resoluções para o futuro. Promessas para relacionamentos, família e, principalmente, para a vida financeira. No entanto, mesmo para os mais esperançosos, o começo do ano pode ser um período difícil para organizar as despesas. Os gastos a mais com IPVA, IPTU, material escolar e o cartão de crédito das compras de fim de ano são alguns dos obstáculos que o novo ano traz. 

Por isso, O SÃO GONÇALO conversou com o economista Gilberto Fraga, que trouxe dicas para o planejamento financeiro mesmo com as pendências do início do ano.

“As contas de início de ano precisam ser todas planejadas”, explica Gilberto.

O economista explica que o fim do ano traz uma mudança no padrão financeiro, já que, além dos gastos a mais com festas de fim de ano e férias, ainda há bonificações de fim de ano ou décimo terceiro.

"Tudo isso causa uma falsa sensação de que há dinheiro sobrando", afirma. 

Assim, Gilberto explica que a chave é a criação de um orçamento. Esse pode ser apenas para os primeiros meses do ano ou se estender como um orçamento permanente para o ano inteiro, já que a adoção desse padrão de finanças pode ajudar, também, no início dos próximos anos.

A ideia é que o dinheiro a mais que vem com o fim do ano seja guardado ou investido, em uma poupança ou algo parecido, para que ele possa ser usado do jeito correto quando as contas chegarem, mas, caso esse dinheiro não tenha sido guardado, o planejamento financeiro sempre pode ajudar. 

"Separar as despesas, em conjunto com o que há sobrando, pode ajudar a definir o que é principal e precisa de atenção primeiro", explica. 

Para os pagamentos, o economista aponta que para quem tem dinheiro sobrando, é interessante investir o que sobra e aproveitar os parcelamentos de IPTU e IPVA, já que o rendimento mensal com o investimento do dinheiro guardado, que seria usado no pagamento, acaba rendendo uma grana para os gastos ao longo do ano que é mais interessante do que o desconto do pagamento à vista. 

Caso o dinheiro esteja contado para os gastos com os impostos, pagá-los a vista e aproveitar o desconto é a melhor opção, já que pegar empréstimos para investir nunca são uma boa pedida quando a 'grana' está curta. 

Quanto à material escolar, é ideal que haja uma pesquisa de gastos antes de efetivamente realizar as compras. Para a gonçalense Renata Souza, de 51 anos, pesquisar papelarias e materiais com custos menores ao comprar o material da sua filha Maria Luiza, de 5 anos, é o que ajuda na economia com essa despesa. 

"Eu sempre procuro o mais em conta e, depois de encontrar, busco pagar do jeito que mais me servir na hora. Seja à vista, parcelado, uma parte no débito e outra no crédito e por aí vai", explica a professora. 

Gilberto explica ainda que, muitas vezes, há a busca pelos empréstimos para tornar as dívidas mais leves ou ajudar em parcelas, mas que isso pode e deve ser evitado, caso haja um planejamento feito corretamente. 

Estagiária sob supervisão de Marcela Freitas*

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