Fim do contrato de concessão da CCR ameaça funcionamento das Barcas
Projeto de novo modelo de concessão fica pronto somente em maio, 4 meses após o fim do contrato com a CCR
Em 17 dias, o Grupo CCR não irá operar as Barcas do Rio de Janeiro. A concessionária, que é responsável pelas rotas do Rio de Janeiro à Ilha do Governador, Paquetá e Niterói, recebeu um pedido de prorrogação da concessão pelo Estado, mas ele ainda não foi homologado.
O Governo do Estado solicitou que a UFRJ elaborasse um novo modelo de concessão, que ficará pronto em maio, 4 meses após o fim do contrato.
Por enquanto, o futuro das Barcas é incerto.
A CCR já anunciou oficialmente que vai encerrar as atividades na Baía de Guanabara no dia 11 de fevereiro. Além disso, comunicou a dispensa de funcionários e fornecedores.
O Grupo CCR afirma que o estado deve cerca de R$ 1,3 bilhão, prejuízo provocado pela quantidade de passageiros inferior ao que está previsto no contrato, devido à pandemia.
O governo afirma que, na próxima semana, irá trabalhar em conjunto com a CCR para homologar o acordo no Tribunal de Justiça e prorrogar o tempo do serviço.