Justiça determina que ex-Polegar seja ouvido em processo de Marielle Franco
O cantor será ouvido em processo movido pela família da vereadora assassinada
Por determinação da 37ª Vara Cível do Rio, Rafael Ilha, ex-integrante do extinto grupo Polegar, será ouvido por carta precatória em São Paulo, nos próximos dias, no processo que a família da vereadora Marielle Franco move contra o cantor por ofensas à honra e à memória dela.
Em agosto de 2020, dois anos após a execução da vereadora e seu motorista, Anderson Gomes, Rafael Ilha teria afirmado no podcast “Cortes do Inteligência”, que “Marielle era envolvida com crime”, “foi casada com traficante” e “eleita pelo crime organizado”.
Por ordem da Justiça do Rio de Janeiro, as ofensas à memória de Marielle já foram retiradas da internet e, de acordo com a decisão do juiz Sandro Lúcio Barbosa Pitassi, o conteúdo do IP e URLs contendo as ofensas do ex-polegar terão de ficar guardadas pelo Google até o final do processo.
A família da vereadora assassinada pede que Ilha seja condenado a pagar um valor de R$ 100 mil por danos morais em caráter punitivo no processo movido pela mãe, o pai, a filha e a viúva de Marielle.