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Golpista consegue fraudar ConecteSUS e falsificar certificado de vacinação

Ele cobrou R$ 300 para incluir dados falsos no sistema de vacinação

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de março de 2023 - 12:37
Golpista falsifica certificado de vacinação em minutos
Golpista falsifica certificado de vacinação em minutos -

O Portal Metrópoles publicou que um golpista conseguiu acesso ao ConecteSUS, do Ministério da Saúde, e incluiu em minutos dados falsos sobre as vacinas contra a Covid, fraudando o certificado de vacinação.

Segundo a reportagem, a coluna conversou, por alguns dias, através do Telegram, com uma pessoa que, mediante o pagamento de R$ 300, prometeu adicionar dados falsos que comprovariam a aplicação de doses do imunizante contra a Covid-19.

A reportagem diz que não fez o pagamento, mas constatou que o golpista realmente incluiu o falso certificado no sistema. As autoridades da Polícia Civil do Distrito Federal teriam sido avisadas sobre o caso e encaminhado o documento que detalha a fraude à Polícia Federal. 

A pessoa em questão teria detalhado o golpe à coluna, informando que é possível escolher até a quantidade de doses falsas que se quer inserir, em uma data retroativa. Depois que o "comprador" verifica a inclusão o pagamento pode ser realizado. O golpista classifica as vacinas como “venenos”.

“Funciona dessa forma: você escolhe a quantidade de doses, escolhe o veneno entre Pfizer ou Coronavac ou AstraZeneca. Assim que eu lançar no sistema do SUS, falo para você checar. Lanço com data retroativa e respeitando o espaçamento entre as doses. O pagamento só é feito após você conferir no seu ConecteSUS as doses e o certificado de vacinação! Não precisa enviar nenhum documento, somente seu CPF ou CNS [Cartão Nacional de Saúde]! Vamos descartar vacinas reais, é como se você realmente tivesse tomado veneno!”, explicou o golpista ao repórter.

O Metrópoles procurou o Ministério da Saúde, que informou que abrirá uma apuração interna. Segundo a pasta, ainda não havia sido identificado nenhum acesso indevido ao sistema de imunização. O MS afirmou também que os dados de vacinas são controlados diretamente por funcionários que trabalham em estados e municípios.

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