Família procura por jovem desaparecido em Santa Luzia, São Gonçalo
Jovem de 23 anos desapareceu em 14 de março
Jurandir Ricardo, de 23 anos, desapareceu em Santa Luzia, em São Gonçalo, há quase dois meses, no dia 14 de março. O jovem diagnosticado com esquizofrenia, faz uso de remédios controlados para o tratamento do transtorno. Nos últimos dias antes de seu desaparecimento, Jurandir estava mais recluso.
Jurandir ficava algumas vezes em casa sozinho enquanto a mãe e o pai trabalhavam, e outras vezes na casa da avó, no Jardim Catarina. Conforme explica Luciana, mãe de Jurandir, o jovem ficava cabisbaixo quando ficava em casa sozinho. No dia 14 de março, a mãe saiu para trabalhar por volta das 11 horas, e no meio tempo até retornar para casa, Jurandir desapareceu. O mesmo também não foi visto pelos vizinhos. ‘’Ele ainda falou assim, ‘mãe, traz biscoito.’’ relata Luciana.
Segundo Luciana, não é a primeira vez que o filho some. Na primeira vez que o fato aconteceu, a família diagnosticou o jovem com esquizofrenia, aos 21 anos. ‘’Teve um dia que eu saí e ele ficou em casa, fui na rua com minha mãe pagar algumas contas, quando eu estava na rua com ela, vi ele correndo entre os carros. Fui correndo atrás dele, mas ele sumiu, ‘daí’ começou uma busca incessante. Todos os dias eu saia oito da manhã e voltava cinco da tarde sem notícia." conta a mãe. Na ocasião, Jurandir foi encontrado após um mês desaparecido, na praia de Charitas, em Niterói, pela tia.
O registro do primeiro desaparecimento ainda está em aberto na delegacia, por esse motivo a mãe não se direcionou novamente para registrar o segundo desaparecimento, que já se aproxima do segundo mês.
A mãe do jovem teria percebido um comportamento depressivo no filho nos últimos dias antes de seu desaparecimento. ‘’Ele saiu da escola, não queria mais estudar. Não queria mais cortar o cabelo, não queria ir mais para a CAPS porque dizia que não estava fazendo efeito, ele só queria ficar dentro de casa.’’ O jovem fazia tratamento com remédios controlados e chegava a frequentar o Centro de Assistência Psicossocial (CAPS).
O jovem, às vezes ficava sem o uso dos remédios quando os pais não conseguiam comprar, os medicamentos custam por mês, em média, 400 reais e não são custeados pelo governo. Ainda assim, a mãe afirma que o filho sempre foi calmo e dócil. ‘’Ele é calmo, totalmente calmo, ele é muito amável, não briga, não bate. Nunca fez nada com ninguém, se ele tiver perdido, a única coisa que ele deve estar fazendo é pedindo comida." conta a mãe de Jurandir, com angústia. A mãe já fez buscas por Niterói e Alcântara com a foto do filho, mas não obteve nenhuma informação.
De acordo com Luciana, o jovem mede 1,75 de altura e possui uma tatuagem grande escrito ‘Mara’ entre a cintura e a costela. O cabelo e os olhos são castanhos escuro. Informações sobre o desaparecido podem ser reportadas ao número 21 97059-9074, da Luciana, mãe de Jurandir.