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Brasileiros usam menos dinheiro físico desde chegada do Pix no país

Transações com Pix chegaram a somar 24,05 bilhões de reais

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 31 de maio de 2023 - 16:07
Número de saques em caixas eletrônicos e agências tem diminuído nos últimos anos, segundo estudo do BC
Número de saques em caixas eletrônicos e agências tem diminuído nos últimos anos, segundo estudo do BC -

O número de transações com dinheiro físico no Brasil diminuiu desde a chegada do sistema Pix, em novembro de 2020, segundo uma pesquisa feita pelo Banco Central (BC). A diminuição aconteceu ao mesmo tempo em que os valores transferidos digitalmente aumentaram, conforme revela o estudo, divulgado pela entidade nesta semana.

As transferências por meio do Pix foram de 180 milhões de reais, na soma, em 2020 para 9,43 bilhões de reais em 2021, até culminar no valor total de 24,05 bilhões, em 2022. Simultaneamente, os valores em dinheiro físico sacados em caixas eletrônicos ou agências foram de 3 trilhões de reais em 2019, antes do Pix, para 2,1 trilhões de reais, em 2021 e 2022.

Apesar do sucesso do Pix, quando o assunto são transações de valores mais altos, o método favorito dos brasileiros segue sendo o das transferências inter e intrabancárias. Para valores altos, o método inaugurado pelo BC em 2020 foi responsável por 12% das transações, enquanto as transferências bancárias equivaleram a cerca de 65%.

Para os pesquisadores responsável pelo estudo, intitulado Evolução de Meios Digitais para a Realização de Transações de Pagamento no Brasil, o método auxiliou a trazer o movimento de digitalização das transações financeiras para outras parcelas da população no país. “Nesse sentido, é razoável supor que o Pix e os cartões representaram importante papel na digitalização de camadas mais amplas da população”, define o texto do estudo do BC.

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