Família comemora evolução de menina de Niterói vítima de AVE
Após um ano do AVE hemorrágico ao qual Maria Clara foi acometida, família ainda conta com ajuda de doações para os tratamentos da criança e sua consequente melhora; Saiba como ajudar!
Maria Clara Rabello, de 12 anos, moradora de Niterói, pode até ser pequena no tamanho, mas é uma gigante na luta que enfrenta, há um ano, desde que sofreu um Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico (AVEh). A doença cerebrovascular é caracterizada pelo rompimento de vasos sanguíneos que irrigam o cérebro, e que pode estar relacionada à ruptura de aneurismas e malformações vasculares ou à ruptura de pequenas artérias no parênquima cerebral.
Maria Clara mora com a irmã mais nova e a mãe, Luiza Rabello, que é mãe solo e precisou abandonar o emprego como cozinheira para cuidar dela. Agora, um ano após o acidente, a família comemora a evolução diária da menina, mas ainda conta com a contribuição de pessoas que se sensibilizam com a história, para dar continuidade aos cuidados necessários.
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"Maria Clara vem se recuperando muito bem, já começou a se alimentar pela boca, mas ainda faz uso da GTT (gastrostomia), para líquidos e remédio. No carnaval, ela levantou sozinha da cadeira de rodas, foi a sua primeira vez em pé", disse a mãe.
Luiza Rabello conta que, por não estarem recebendo o BPC LOAS (benefício de prestação continuada que é concedido ao cidadão idoso ou que possui uma doença incapacitante) do INSS, as contas não param de chegar.
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"Maria Clara ainda está em falta com algumas terapias que iriam ajudá-la na recuperação e reintrodução na escola, como psicóloga; pisicodagoga; hidroterapia e Equoterapia Therasuit. Além de alguns aparelhos, como estabilizador; colete neoprene para tronco; shorts para alinhamento e estabilização do tronco e articulação e extensor de membros superiores para estatização da cintura escapular e apoio de membros superiores, visando melhor controle da cabeça", explica Luiza Rabello.
Para ajudar com os custos, foi criada uma vaquinha, cujo valor será revertido para a compra dos insumos, pagamento dos profissionais da saúde e manutenção do plano de saúde, que hoje é pago através de uma contribuição coletiva de familiares.
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Outro gasto urgente e extremamente necessário é a adaptação da quitinete em que a família mora, que como está localizada no segundo andar da casa da bisavó de Maria, precisa receber uma obra de acessibilidade, com o levantamento de uma rampa, para facilitar o acesso de cadeira de rodas.
A mãe decidiu disponibilizar também seu PIX e contas de banco para facilitar a doação dos interessados em ajudarem no caso. Os interessados em ajudar a pequena niteroiense podem colaborar pelo link da vakinha ou por transferência.
Para doar através da vaquinha, acesse o link:https://www.vakinha.com.br/vaquinha/s-o-s-maria-clara-maria-clara-rabello
Para contribuir por meio do PIX da mãe, Luiza Fernanda Lemos Rabello, envie pela chave: (21) 97236-0958.
Contas bancárias disponibilizadas:
Agência: 0001 | Conta: 38750366-8
Instituição: 380 - PicPay
CPF: 129.030.977-98
Nome: Luiza Fernanda Lemos Rabello
Caso queira entrar em contato com a mãe da Maria Clara, ligue ou mande mensagem para o número: (21) 97236-0958.
Para entender mais do caso da Maria, ou entrar em contato, a família também disponibilizou a página do Instagram: @maria.clararabello.
No dia 19 de junho de 2022, Maria Clara, na época com 11 anos, começou a queixar-se de uma dor de cabeça. Por volta de 10 segundos depois, a queixa se transformou em berros, devido ao aumento da intensidade da dor. Sua mãe resolveu, então, levá-la imediatamente ao hospital mais próximo de casa, onde já na entrada a menina acabou desmaiando.
Assim que deram entrada ao atendimento, Maria conseguiu despertar para fazer jatos de vômito, mas logo em seguida teve uma convulsão e 'parou'. Ao realizar a primeira tomografia, os médicos, a princípio, contataram que se tratava de um AVC hemorrágico, mas depois de uma investigação mais detalhada, foi descoberto que na verdade o caso da Maria era um AVE hemorrágico.
Maria passou por uma operação de seis horas no cérebro para conter o sangramento. Ao voltar para o quarto, ficou entubada e sedada.
*Sob supervisão de Cyntia Fonseca